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Wall St recua em meio a temores de desaceleração econômica

25 abr 2023 - 17h12
(atualizado às 18h42)

Os principais índices de Wall Street sofreram, nesta terça-feira, suas maiores perdas neste mês depois que uma previsão pessimista da transportadora UPS exacerbou preocupações de investidores com a desaceleração da economia dos Estados Unidos, enquanto a queda dos depósitos no First Republic Bank aumentou o nervosismo sobre a saúde do setor bancário.

Placa em frente à Bolsa de Valores de Nova York sinaliza Wall Street
19/07/2021
REUTERS/Andrew Kelly
Placa em frente à Bolsa de Valores de Nova York sinaliza Wall Street 19/07/2021 REUTERS/Andrew Kelly
Foto: Reuters

As ações da United Parcel Service Inc caíram 10%, sua maior perda diária desde julho de 2006, depois que a empresa de entregas previu receita para o ano inteiro abaixo de sua meta anterior.

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Também preocupantes foram os dados desta terça-feira mostrando que a confiança do consumidor dos EUA caiu para uma mínima em nove meses em abril.

Operadores esperam que o banco central norte-americano suba os juros em 0,25 ponto percentual na quarta-feira, após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto.

As ações da Microsoft Corp se recuperaram após fecharem em queda de 2,2% na sessão regular e foram o maior peso no S&P 500 antes de seu relatório trimestral. A companhia reverteu o curso e subiu 4,6% no pregão estendido, depois que sua receita superou expectativas dos analistas.

Da mesma forma, as ações da Alphabet Inc, controladora do Google, subiram 4% após o fechamento, quando a receita do primeiro trimestre superou expectativas com um aumento de publicidade e uma demanda constante por serviços em nuvem. No pregão regular, a companhia tinha fechado em baixa de 2%.

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O Dow Jones caiu 1,02%, para 33.530,83 pontos. O S&P 500 perdeu 1,58%, para 4.071,63 pontos. O Nasdaq caiu 1,98%, para 11.799,16 pontos.

O índice bancário regional KBW caiu 3,9%, enquanto as ações da First Republic cederam 49%, uma mínima recorde.

A instituição financeira falida relatou uma fuga de mais de 100 bilhões de dólares em depósitos no primeiro trimestre após a crise bancária no mês passado, a maior desde 2008.

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