Mariana Aydar destaca influência de Luiz Gonzaga em trajetória e cita relação com o Nordeste

Mariana Aydar fala da sua relação com o Nordeste antes de subir ao palco do Terraiá, neste domingo, 23, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. Em conversa com o Terra, a cantora paulistana destacou a influência de Luiz Gonzaga em sua trajetória na música e falou sobre seu novo álbum.

• O Terraiá é o São João oficial do Terra, com patrocínio master de Amazon e cobertura patrocinada por Kwai, Ultragaz, Garnier, Gol e Azulzinha, maquininha da CAIXA.

“É uma história muito bonita. Minha mãe [Bia Aydar] foi empresária do Luiz Gonzaga quando eu era muito pequenininha. Então, eu conheci o Rei. Me apaixonei por ele, pela pessoa dele. Fui ver o que ele cantava, e dei de cara com o forró. Desde então, o forró está na minha vida”, relembra.

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Com a admiração pelo Rei do Baião, Aydar aproveitou a popularização do forró universitário em São Paulo para iniciar sua primeira banda, a Caruá, lançada em 2000. Ela, aliás, revelou que na época não queria saber de outra coisa além do ritmo.

“Só queria saber de dançar forró. Naquela época eu só pensava nisso”, conta a cantora.

Embora tenha nascido em São Paulo e vivido as tradições juninas do Sudeste, Aydar reconhece que as festas de São João no Nordeste são especiais: “Aqui é a tradição, essa coisa linda. Ontem, fui cantar no interior, por toda a estrada via as casas enfeitadas. Aqui a gente sente mesmo o São João”.

Em abril deste ano, a cantora lançou um álbum em parceria com Maestrinho, intitulado de Mariana e Maestrinho. Durante a conversa com o Terra, ela deu destaque para a canção Boy Lixo e explicou a história por trás da letra. 

“Tem uma faixa que todo mundo tá comentando muito que é o Boy Lixo. Fiz pra uma amiga que estava em uma situação horrível e não tinha como ela se desvencilhar dele. Falei: ‘vou fazer uma música para ver se ajuda’. Mas, infelizmente, é uma situação que poderia ser para todas as mulheres. Mas a gente falou de uma forma irreverente, como a linguagem do forró. Falando de uma coisa séria, mas de uma maneira irreverente”, completou Aydar.