Adriano Imperador relembrou o título do Campeonato Brasileiro de 2009 com o Flamengo. Na época, o atacante foi peça fundamental para a arrancada na tabela de classificação que no final quebrou o jejum de 17 anos sem ganhar o torneio nacional. Em entrevista ao podcast "Flow", o ídolo rubro-negro apontou o segredo para o sucesso.
De acordo com a opinião do ex-jogador, o fato do grupo estar unido naquele ano foi determinante para a conquista do título. Adriano relembrou a fase ruim e de como o elenco sofreu junto na busca da evolução. O antigo camisa 10 do Flamengo ainda destacou a importância do técnico Andrade.
"A gente sofreu junto, desde quando o time estava lá embaixo. Começos a arrancada na segunda metade do campeonato, após ganhar do Santos, que aí já estava o Andrade. Era um grupo muito fechado, éramos amigos mesmo. Toda quinta-feira após o treino a gente estava junto. Era irmão por irmão mesmo, cada um corria um pelo outro, se um estava mal, triste, a gente tentava ajudar. Se o grupo está fechado é muito complicado de derrotar", comentou o ex-jogador.
O imperador também falou sobre a pressão da mídia esportiva no período, principalmente sobre as ausências em treinos. O atacante assumiu alguns erros cometidos durante a última passagem no Flamengo e ressaltou as maiores dificuldades na rotina de atleta.
"Eu aprontei bastante, é essa a verdade. Aprontei mesmo. Não vou mentir. Não posso só falar mal dos caras (mídia). Acordar de manhã nunca gostei muito não, mas sabe qual era o meu problema? Jogar domingo e treinar na segunda. Aí chegava na segunda-feira não tinha nada para fazer, me botavam para correr e depois faziam massagem. Não fui algumas vezes, ficava domando meu 'danone', que também recuperava meu músculo (risos)", concluiu.
O capítulo final de Adriano Imperador no Flamengo teve como auge o título do Campeonato Brasileiro de 2009. Após o sucesso no ano mágico na cidade do Rio de Janeiro, o atacante retornou para Itália, onde ficou um ano na Roma, antes de retornar para o futebol brasileiro, só que dessa vez, para o Corinthians. Posteriormente, ele chegou a rodar por outros clubes até encerrar a carreira no Miami United.