Ozil ignora Ramadã por Copa e admite estar fora de posição

Mesut Ozil nasceu em Gelsenkirchen, no oeste da Alemanha, e defende a seleção germânica desde as categorias de base. O meia, entretanto, é de família turca e pratica a religião muçulmana, mas não vai poder respeitar todos os preceitos da religião de Maomé por conta da Copa do Mundo, fato que o próprio jogador já admite.

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Tem início no próximo sábado o Ramadã, nono mês do calendário islâmico em que os muçulmanos precisam praticar o jejum durante o dia, para se alimentar após o pôr do sol. Isto vai ser um problema para seleções com jogadores que seguem os preceitos do Alcorão, como Argélia, Nigéria e França.

No caso de Ozil, a fé terá que ficar em segundo plano. "Eu trabalho, continuo trabalhando. O Ramadã começa no sábado e não vou participar pois estou trabalhando. Não há hipótese de participar", resumiu o meia nesta quarta-feira antes de treino de reconhecimento na Arena Pernambuco, onde enfrenta os Estados Unidos na quinta, às 13h (de Brasília).

Titular da Alemanha, Ozil vem jogando aberto pela direita, em uma função diferente do que costuma desempenhar. Seu estilo se aproxima mais ao de um meia clássico, um camisa 10 que organiza as jogadas. Mesmo assim, o jogador se diz satisfeito com o desempenho até agora, apesar de não ter marcado gols.

"Todos sabem que sou um homem de criação, é o que eu faço, mas é o técnico que decide o esquema. Estou jogando pela direita, onde já joguei por muito tempo. Nesta posição, tenho que receber a bola e não tenho tanta liberdade, mas não é desculpa. Estou feliz com meu desempenho, mas obviamente minha posição favorita é outra", afirmou Ozil.