Sereno após recorde, Klose brinca com "falha" em cambalhota

21 jun 2014 - 19h57
(atualizado às 20h45)
<p>Klose fez a tradicional cambalhota ao marcar seu gol histórico em Copas, mas errou o cálculo e aterrissou sentado</p>
Klose fez a tradicional cambalhota ao marcar seu gol histórico em Copas, mas errou o cálculo e aterrissou sentado
Foto: AFP

Nem parecia que ali estava o homem que havia acabado de se tornar, ao lado de um dos maiores jogadores de todos os tempos, o recordista de gols em Copas do Mundo. Miroslav Klose manteve o perfil discreto, falou em voz baixa e mostrou serenidade após o empate por 2 a 2 entre Alemanha e Gana, neste sábado, em Fortaleza, jogo no qual ele evitou a derrota dos favoritos europeus e ainda igualou Ronaldo com seu 15º gol em Mundiais.

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Não houve empolgação do centroavante, 36 anos, que dá a impressão de em toda Copa subir drasticamente o rendimento que costuma apresentar em seus clubes. Seu primeiro comentário nem mesmo foi sobre o incrível feito individual – foi uma crítica ao desempenho do time. "Não jogamos bem hoje. Tenho certeza de que podemos jogar melhor", afirmou.

Mas e o recorde, a emoção, o lugar definitivo na história do futebol? "Consegui fazer o gol. É legal, é legal", riu ele. "Eu conheço Ronaldo, sei o atacante excelente que ele foi, e é uma honra estar com ele no primeiro lugar".

Klose ainda brincou com sua tradicional comemoração, a cambalhota no ar, que saiu com defeito neste sábado: ao invés de aterrissar de pé, como costuma acontecer, o veterano errou o tempo da acrobacia e acabou caindo sentado. "Não sei há quanto tempo não fazia (a comemoração). Não saiu muito bem", brincou.

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O artilheiro alemão também assegurou que não haverá comemoração especial nem noite mal dormida após o gol histórico. Provavelmente este gol não foi como qualquer outro para ele, mas não foi isso que Klose deixou transparecer. Em concordância com o espírito desta seleção alemã, uma das favoritas ao título mundial muito mais pela força coletiva do que por ter uma estrela incontestável, o especialista em Copas fez o politicamente correto: colocou a conquista do grupo, que sequer está classificado às oitavas de final, à frente de sua glória pessoal.

Fonte: Terra
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