Após mais uma derrota do América, na ocasião, o Coelho foi derrotado de virada pelo Fluminense, por 3 a 1, no Maracanã, na noite desse sábado (19/8), o técnico Fabián Bustos, que fez o seu segundo jogo no comando do time alviverde, respondeu algumas perguntas dos jornalistas na entrevista coletiva pós-jogo.
O técnico argentino foi perguntado sobre o lance do artilheiro Gonzalo Mastriani, que desperdiçou algumas chances na etapa inicial. Sendo que uma delas foi advinda de um erro na saída de bola da equipe tricolor, que costuma fazer bastante esse jogo apoiado desde o campo de defesa.
- O futebol é muito emocional, é todo emocional, para além de ter capacidades e estar bem fisicamente. A parte mental é fundamental. Quando estamos em uma situação como a atual. Tomamos más decisões, porque foram situações muito pontuais e claras para fazer gol. Temos que trabalhar nisso e ser melhores como equipe para defender e tentar dar tranquilidade à parte ofensiva. Primeiramente, criar situações; depois, tentar convertê-las.
Ainda sobre a difícil missão de escapar do rebaixamento na atual edição do Campeonato Brasileiro, Fabián Bustos trouxe o exemplo da campanha de recuperação do Fortaleza em 2022, quando seu compatriota, Juan Pablo Vojvoda tirou o Leão do Pici da 'zona da degola' e terminou o torneio na oitava posição, com 55 pontos.
- Uma recuperação como essa já aconteceu. O Fortaleza terminou o primeiro turno com 15 pontos. Eles viveram, fizeram um grande segundo turno e terminaram em oitavo. Até se classificaram à Copa Libertadores, creio. Temos que vencer o Vasco e outros adversários diretos. Tentaremos até o final. E somos sinceros, esse é o objetivo número um.
Bustos ainda falou sobre a parte emocional da equipe, que vive um jejum de vitórias de quase três meses. O último triunfo pelo Brasileirão foi no início de junho, quando venceu o Corinthians, por 2 a 0, pela nona rodada. Diante disso, o comandante do América disse que a equipe possa estar "acelerada" durante as partidas.
- Eu acredito que o time não merece estar na posição em que está, pela forma de jogar. Não comigo, mas com o professor (Vagner) Mancini (ex-técnico do América), em muitos jogos não mereceu perder ou tomou gols que eram simples de resolver. Isso faz com que a parte emocional possa estar ansiosa, um pouco acelerada.
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