O futebol brasileiro ganhou mais um escândalo de corrupção na história. O Ministério Público de Goiás investiga supostos casos de manipulação de resultados em jogos da Série B do Brasileiro do ano passado. Após a divulgação do escândalo, o jornalista André Rizek se mostrou surpreso com o volume monetário nas transações.
O apresentador do programa Seleção Sportv chegou a comparar o esquema com o ocorrido no Campeonato Brasileiro de 2005. Na ocasião, o árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi o principal envolvido na manipulação de resultados.
- O volume de dinheiro que está sendo levantado pelo Ministério Público é assustador, quando pensamos no volume da máfia do apito de 2005, que envolvia um árbitro Fifa, o Edilson Pereira de Carvalho, que apitou 11 jogos contaminados do Campeonato Brasileiro. Ele naquela época não tirou nem R$ 40 mil reais, com valores da época, sem fazer correção de valores monetários - iniciou o comentarista.
- Na época, o Edison ganhou mais dinheiro dando entrevista para os programas de televisão que toparam pagar para que ele demostrasse sua versão da história, do que de fato com o esquema. A coisa ficou tão maior, que hoje temos os jogadores com a promessa de receber 150 mil reais e os apostadores 2 milhões. Então assim, o volume de dinheiro do mercado cresce muito no Brasil e no Mundo - concluiu.
O promotor do Ministério Público do Estado, Fernando Martins Cesconetto, revelou o esquema de manipulação de resultados nos jogos Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, válidos pela última rodada do torneio de 2022.
De acordo com a investigação do MP de Goiás, as apostas envolviam a marcação de pênaltis no primeiro tempo dos jogos. Das três partidas, Vila Nova x Sport não teve pênalti, o que causou quase R$ 2 milhões de prejuízo aos apostadores envolvidos. Segundo o promotor, o ex-atleta do Vila passou a ser pressionado pelos apostadores por conta do valor que já tinha recebido. O caso segue em investigação.