Atlético-MG pede punição de árbitros à Conmebol por 'conduta polêmica' na final da Libertadores

Atlético alega que os lances polêmicos aconteceram no segundo tempo do jogo, com o time carioca na frente no placar

2 dez 2024 - 19h11
(atualizado às 19h11)
(Photo by Daniel Jayo/Getty Images)
(Photo by Daniel Jayo/Getty Images)
Foto: Esporte News Mundo

O Atlético Mineiro entrou com recurso contra a arbitragem que apitou a final da Libertadores de 2024 no último sábado (30). O clube acionou a Conmebol, pedindo punição ao árbitro, alegando a não marcação de dois pênaltis que poderiam ter mudado o rumo da partida, em que o Galo acabou derrotado por 3×1 para o Botafogo, campeão da competição deste ano.

O Atlético alega que os lances polêmicos aconteceram no segundo tempo do jogo, com o time carioca na frente no placar. Hulk e Deyverson, em momentos distintos, foram derrubados na área pelo capitão do Botafogo, Marlon Freitas. Aos dois minutos, Hulk driblou o volante do Glorioso, mas não houve alvoroço no lance. Aos 7 minutos, foi diferente, quando Deyverson caiu, os jogadores do Galo foram pra cima do árbitro. Sem nada marcado, a partida continuou. O Botafogo fez o segundo, o Galo diminuiu e no fim da partida, ampliou, 3×1.

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Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético, afirmou que vai formalizar a reclamação, pedindo a punição para o árbitro Facundo Tello e para o VAR, Mauro Vigliano. O diretor falou sobre os lances polêmicos e os próximos passos.

- Tivemos um lance logo após o nosso gol, por volta de dois minutos e meio segundo tempo, no qual o Hulk passa pelo adversário, ele é chocado dentro da área e poderia ter sido revisado ou sugerir a revisão, bem como o lance do Deyverson, aos oito minutos segundo tempo, no qual o jogador do Botafogo acaba chutando o Deyverson antes da bola. Antes de falarmos aqui, tivemos o cuidado de reunir com o consultor de arbitragem do clube, Sálvio Spínola, que é ex-árbitro FIFA, e corroborou com a opinião de alguns especialistas de arbitragem, que também foram enfáticos, principalmente no lance do Deyverson, que era um lance passivo de marcação de pênalti e não foi recomendada a revisão - declarou ao GE.

E continuou:

- As imagens é para analisar também dentro da perspectiva deles, e o áudio de comunicação para esse momento. São essas as medidas que vamos tomar, é o que nos cabe e que nos é de direito. Reiterando que isso não tira o mérito e não é uma desculpa para a nossa não conquista no final de semana, mas que estamos extremamente revoltados com a conduta da arbitragem.

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