Não é mais nenhuma novidade de que Curitiba ficou fora da rota de shows da banda Foo Fighters. As quatro capitais escolhidas para as apresentações em janeiro são: Porto Alegre (21), no Estacionamento da Fiergs; São Paulo (23), no Estádio do Morumbi; Rio de Janeiro (25), no Estádio do Maracanã e Belo Horizonte (28), no Mega Space.
Entretanto, a capital paranaense esteve muito perto de fechar a vinda da banda, assim como com o quarteto inglês do Coldplay e o Ultimate Fighting Championship (UFC), mas o alto pedido do aluguel da Arena da Baixada, reformada para a Copa do Mundo por R$ 330 milhões, brecou o contrato. “A negociação estava bem encaminhada com o clube”, de acordo com uma pessoa relacionada à produtora responsável.
Entretanto, em uma reunião com o presidente Mario Celso Petraglia, do Atlético-PR, as tratativas desandaram. A taxa decretada pelo mandatário rubro-negro pelo espaço foi de R$ 1 milhão – sem a cobrança de serviços em contrapartida, o que inviabilizou o acordo. De acordo com o site Business Insider, o cachê cobrado pelo Foo Fighters varia de R$ 595 mil a R$ 830 mil. “A banda acabou escolhendo Belo Horizonte pelo lucro ser maior, além de um custo menor”, ressaltou um dos produtores que negociavam. Petraglia, por outro lado, não gostou do modo como foi conduzida a decisão final.
Recentemente, o clube paranaense rompeu com a empresa americana AEG, parceira do clube para gestão não esportiva do complexo e que tinha firmado contrato de 10 anos. A G3 United, localizada em Curitiba, é quem assumiu essa nova função. Com ela, o evento de MMA, Shooto, desembarca no palco paranaense do Mundial em dezembro. O contrato, aliás, foi assinado na tarde desta quarta-feira. Em uma das cláusulas, fica evidente a presença do teto retrátil na Arena, que está com as obras paradas e na Justiça desde mês passado.