Na segunda edição do programa Jogada, nova atração do Terra, o apresentador Felipe Andreoli não teve a mesma sorte da estreia. Se na última quarta-feira ele venceu o piloto Bruno Senna em uma melhor de três no jogo de corrida Forza 5, do Xbox One, nesta quinta acabou levando a pior diante de Bia Figueiredo, piloto da Fórmula Indy que ganhou duas das três corridas, sempre entre assuntos descontraídos.
Logo na primeira prova, uma corrida com carros de turismo no circuito oval de Indianapolis, bem conhecido por Bia. Andreoli capotou na primeira volta e a piloto esperou que o apresentador se recuperasse, mas ele aproveitou para passar a adversária e não deu mais brechas, ganhando o desafio inicial. Enquanto isso, Bia falava da relação com os carros e o namorado, que é ex-piloto.
"Ele manja até (sobre carros), mas não tem competição. Minha paixão é dirigir, depois é que fui me interessar mais pelos carros, o que cada um tem", contou ela, que afirmou dirigir melhor que o parceiro. "Se tem muito trânsito, é ele (quem dirige), mas se tem pouco, sou eu. Eu pergunto se ele quer chegar rápido ou normal. Se quiser chegar rápido, sou eu quem dirijo", brincou.
A segunda corrida aconteceu com carros de Fórmula 1, no circuito belga de Spa Francorchamps. Bia venceu após uma batida proposital no carro de Andreoli e contou, entre risadas e provocações, que já teve a chance de testar um carro de F1, mas a oportunidade acabou não se concretizando.
"Nunca pilotei. Quando estava na Indy Lights (divisão de desenvolvimento da Fórmula Indy), surgiu a oportunidade de testar uma Williams. Falei: 'vamos lá', mas falaram que precisava de um monte de testes que achei que não eram necessários. Isso é normal hoje em dia, teste teórico e simulador, mas na época achei que não era tão normal", contou ela.
A prova decisiva foi no circuito de Laguna Seca, nos Estados Unidos. Com muitos erros de ambos os jogadores nas curvas, Bia acabou triunfando no fim por conseguir manter melhor o carro no asfalto. A piloto também disse que já a mandaram "pilotar fogão" em provas de automobilismo e contou sobre o preconceito que as mulheres ainda sofrem no esporte.
"Acho que Europa ainda tem um preconceito, ninguém prepara uma menina para chegar lá (na Fórmula 1), ninguém faz o que fizeram com o Hamilton, por exemplo. Mesmo que tenha meninas muito boas no Kart", disse Bia, lembrando como a McLaren apostou em Lewis Hamilton ainda jovem e desenvolveu o piloto para que ele se tornasse campeão mundial.
