Google e ex-chefe da F1 chegam a acordo sobre vídeo de orgia

15 mai 2015 - 09h12
(atualizado às 10h18)

O Google e o ex-chefe da Fórmula 1 Max Mosley chegaram a um acordo extrajudicial. As duas partes entraram em disputa sobre a difusão na internet das imagens de uma orgia sadomasoquista do dirigente.

O ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) exigia a retirada das imagens nas quais ele é visto na companhia de mulheres vestidas aparentemente com uniformes nazistas.

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"A disputa está resolvida para satisfação de ambas as partes", declarou à AFP a advogada de Mosley, Tanja Irion, confirmando uma informação do semanário Der Spiegel. "Posso confirmar que chegamos a um acordo na disputa, para satisfação de ambas as partes em todos os países", acrescentou um porta-voz do Google, Klaas Flechsig, sem fornecer mais detalhes.

Max Mosley protagonizou vídeo polêmico enquanto ainda era presidente da FIA
Max Mosley protagonizou vídeo polêmico enquanto ainda era presidente da FIA
Foto: Clive Mason / Getty Images

As imagens foram inicialmente divulgadas em março de 2008 pelo hoje desaparecido semanário sensacionalista britânico News of the World, e ainda era possível acessá-las na internet, apesar de duas vitórias de Mosley contra o Google em tribunais da França e da Alemanha.

O vídeo divulgado pelo News of the World mostrava Mosley deixando-se dominar por cinco prostitutas uniformizadas - algumas com roupas que lembravam os nazistas - ou com as vestes listradas características dos campos de concentração.

O presidente da FIA negou qualquer conotação nazista e denunciou uma violação de sua vida privada. Alguns exigiram na época sua renúncia, mas o britânico permaneceu no cargo até novembro de 2009.

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