Ex-chefe da equipe Renault de Fórmula 1 e um dos responsáveis por revelar Fernando Alonso, o italiano Flavio Briatore deve enfrentar a justiça italiana, que poderá condená-lo a quatro anos de prisão por fraude fiscal. Em 2010, a polícia de seu país apreendeu seu iate, o Force Blue, com o qual viajava para Mônaco, quando o Mundial passava por lá, alegando delitos fiscais. Segundo o site Mediaset Italia, Briatore não arcava com os impostos referentes à embarcação, um montante de aproximadamente 36 milhões de euros.
"Se a polícia tivesse me dito que eu teria que pagar (os impostos), eu o faria sem problemas", disse o italiano em janeiro ao ser informado sobre a eventual pena. O Tribunal de Gênova retomará o caso nesta quinta-feira, com Briatore sendo acusado pelos fiscais de ter falsificado o registro de seu iate de luxo, de 63 metros de comprimento e avaliado em 21 milhões de euros, para esquivar-se dos pagamentos de impostos.
Ainda de acordo com o site italiano, "os fiscais Patrizia Petruzziollo e Walter Cotugno exigiram quatro anos de prisão para Flavio Briatore". O empresário é acusado junto com outras quatro pessoas, entre elas o dono da empresa que fabricou o iate.
Esta não é a primeira vez que Briatore lida com a justiça. Ele foi excluído da Fórmula 1 pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por ter manipulado o resultado do GP de Cingapura, em 2008, quando premeditou o acidente de Nelsinho Piquet, então na Renault, para favorecer Fernando Alonso.
No entanto, em 2010, o Tribunal de Grande Instância de Paris anulou a exclusão imposta a Briatore, permitindo seu retorno à F1, o qual não se deu, além de ter lhe indenizado 15 mil euros.
Teste: se você fosse uma equipe de F1, qual seria?
Ferrari? McLaren? Red Bull? Responda questões e descubra ao final do teste qual equipe tem mais similaridade com o seu perfil