A Mercedes foi a mais rápida no primeiro treino livre para o GP da Holanda, em Zandvoort. George Russell terminou à frente, com volta de 1min12s455, enquanto Lewis Hamilton ficou logo atrás, 0s240 atrás do colega. Depois dos carros prateados apareceu Carlos Sainz, da Ferrari. O top 10 seguiu com Lando Norris, Daniel Ricciardo, Charles Leclerc, Sergio Perez, Fernando Alonso, Esteban Ocon e Alex Albon.
O bom desempenho da Mercedes é um alento para a equipe, depois de dificuldades na Bélgica, em que os carros do time ficaram distantes de acompanhar Red Bull e Ferrari. Mesmo assim, é justo ressaltar que a dobradinha no treino livre aconteceu, muito provavelmente, pela ausência do grande favorito.
Verstappen tem quebra de câmbio
O momento é todo de Max Verstappen. O piloto da Red Bull é o atual líder do campeonato com folgas e vem de duas vitórias contundentes seguidas. Em seu país natal, ele acaba de receber uma honraria da realeza e é tido como o maior ídolo esportivo atual. Verstappen foi o primeiro a sair dos boxes em Zandvoort, foi ovacionado e fez a volta de referência no início da sessão, com 1min14s714.
Mas o treino não durou mais que 10 minutos para ele: uma quebra no câmbio o fez abandonar, para decepção do mar laranja. O carro parado às margens da pista provocou uma breve bandeira vermelha. Uma eventual troca de câmbio, se confirmada, pode custar cinco posições no grid de largada ao holandês.
Testes
O TL1 na Holanda serviu de laboratório para dois testes: ao contrário do ano passado, quando o DRS era liberado após a curva inclinada, para 2022 o dispositivo pode ser acionando durante tal curva. Isso se deve à maior geração de aderência pelo assoalho, que faz os carros dependerem menos da pressão aerodinâmica. Antes de liberar o uso na corrida, a FIA permitiu testes apenas no TL1.
Alguns carros também estavam utilizando espelhos retrovisores 30% maiores, que serão adotados a partir de 2023. A Aston Martin chegou a instalar uma grelha par análise aerodinâmica no carro de Sebastian Vettel.
