F1 enxerga alta procura e "potencial para 30 GPs" por ano. E cita Las Vegas e África

A Fórmula 1 segue recebendo propostas de locais que desejam receber uma corrida. Stefano Domenicali, CEO da categoria, vê uma alta demanda e estimula que é possível até fazer um campeonato com 30 etapas

23 mar 2022 - 09h31
F1 quer ampliar ainda mais o calendário nos próximos anos
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Foto: Aston Martin / Grande Prêmio

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Nos últimos anos, a Fórmula 1 voltou a ser alvo de países que desejam recebê-la para uma corrida. A vontade dessas localidades já faz com o que o calendário de 23 etapas previsto para 2022, que será o maior da história, pareça pequeno. Stefano Domenicali, CEO da categoria, afirmou que a demanda poderia gerar um cronograma de 30 provas e que Las Vegas deve ser anunciado em breve como novo palco.

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Atualmente, a F1 já possui duas corridas em solo americano. Desde 2012, está em Austin, no Texas, em um circuito permanente. A partir desde ano, porém, vai também correr em um novo traçado montado em Miami. Essa nova etapa estreia no calendário no dia 8 de maio. Agora, Las Vegas pode retornar à categoria e se tornar a terceira prova nos Estados Unidos.

"Não apenas Las Vegas, mas outras cidades estão interessadas na F1. Precisamos ser equilibrados, ver as oportunidades. E, em breve, vamos contar a todos qual é nossa estratégia para desenvolver aquele mercado", disse o chefão em entrevista à emissoria britânica Sky Sports.

F1 quer ampliar seu mercado no futuro (Foto: Aston Martin)

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Apesar da grande demanda de lugares que desejam receber a F1, o Pacto de Concórdia, assinado recentemente pelas equipes, prevê o máximo de 24 corridas por ano. Para Domenicali, isso é pouco perto do interesses de cidades e países.

"Acho que há potencial para chegar a 24. Eu diria que há potencial para chegarmos a 30 [corridas], pelo interesse que vemos ao redor do mundo", afirmou o italiano ex-Ferrari.

"Depende de nós encontrar o equilíbrio considerando quais localidades gostariam de estar na F1, quais possuem valor histórico e queremos ver no calendário", completou.

Atualmente, a África é o único continente que não recebe uma etapa da Fórmula 1. O último GP foi em 1993, em Kyalami, na África do Sul. Domenicali, porém, quer mudar esse panorama em breve.

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"Além de América ou China, eu vejo que há muita possibilidade da África em breve. Há muito interesse ali. Claro, é outra área que está ausente de nosso calendário", afirmou o dirigente italiano.

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