Hamilton evita falar em decepção com W13, mas reconhece: "É uma droga"

Lewis Hamilton lamenta momento difícil da Mercedes em 2022 e revela que equipe está focada em não repetir o carro lento na próxima temporada

2 set 2022 - 05h30
(atualizado às 08h39)
Lewis Hamilton admite que errou
Lewis Hamilton admite que errou
Foto: Andrej Isakovic/AFP / Grande Prêmio

O heptacampeão Lewis Hamilton não vem tendo a temporada que esperava na Fórmula 1 em 2022. Depois de brigar pelo título até a última volta no ano passado, Hamilton evita falar em decepção com o desempenho do carro da Mercedes, mas deixa bem claro que gostaria de estar brigando com a Red Bull e a Ferrari na frente do pelotão.

"Não quero usar a palavra 'decepção', porque você tem que lembrar que há 2 mil pessoas na fábrica que estão trabalhando muito duro para acertar o carro. Claro, eu gostaria que tivéssemos acertado e tivéssemos atualizações para nos empurrar para a frente. Eu queria estar brigando na frente, mas não é assim que é", analisou Hamilton, após o GP da Bélgica.

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A Mercedes vinha em uma crescente depois de um começo difícil de temporada. Lewis acumulava cinco pódios em sequência antes da etapa em Spa-Francorchamps e a expectativa era alta. Mas o comportamento irregular do W13 apareceu mais uma vez, e a equipe alemã mais uma vez sofreu na classificação. O britânico acabou abandonando a corrida após um toque com Fernando Alonso no início e ressaltou o momento difícil com o carro lento.

"Dói, acredite, dói. Mas você tem que rir e dizer 'não estou lutando pelo campeonato'. Tenho a responsabilidade de manter a moral alta. Temos que continuar trabalhando e não desanimar. Sim, é uma droga, e o carro é lento", criticou.

Hamilton tem a oportunidade de se recuperar já neste domingo, 4, em Zandvoort, no GP da Holanda. Mesmo assim, o heptacampeão avisa que o foco nas reuniões da Mercedes está em como será o carro de 2023 e evitar cometer os mesmos erros do W13.

"O que vamos fazer é falar sobre as reuniões que vamos ter e falar sobre onde queremos estar com o carro do próximo ano, qual é o problema, o que podemos tirar dos dados que temos e aplicá-los para ter certeza que o próximo carro não será como este", concluiu o britânico.

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