"Não quero usar a palavra 'decepção', porque você tem que lembrar que há 2 mil pessoas na fábrica que estão trabalhando muito duro para acertar o carro. Claro, eu gostaria que tivéssemos acertado e tivéssemos atualizações para nos empurrar para a frente. Eu queria estar brigando na frente, mas não é assim que é", analisou Hamilton, após o GP da Bélgica.
A Mercedes vinha em uma crescente depois de um começo difícil de temporada. Lewis acumulava cinco pódios em sequência antes da etapa em Spa-Francorchamps e a expectativa era alta. Mas o comportamento irregular do W13 apareceu mais uma vez, e a equipe alemã mais uma vez sofreu na classificação. O britânico acabou abandonando a corrida após um toque com Fernando Alonso no início e ressaltou o momento difícil com o carro lento.
"Dói, acredite, dói. Mas você tem que rir e dizer 'não estou lutando pelo campeonato'. Tenho a responsabilidade de manter a moral alta. Temos que continuar trabalhando e não desanimar. Sim, é uma droga, e o carro é lento", criticou.
Hamilton tem a oportunidade de se recuperar já neste domingo, 4, em Zandvoort, no GP da Holanda. Mesmo assim, o heptacampeão avisa que o foco nas reuniões da Mercedes está em como será o carro de 2023 e evitar cometer os mesmos erros do W13.
"O que vamos fazer é falar sobre as reuniões que vamos ter e falar sobre onde queremos estar com o carro do próximo ano, qual é o problema, o que podemos tirar dos dados que temos e aplicá-los para ter certeza que o próximo carro não será como este", concluiu o britânico.