Russell voa e lidera 1-2 da Mercedes em TL1 do GP da Holanda. Verstappen tem problema

George Russell e Lewis Hamilton demoraram a ir para a pista de Zandvoort, mas sobraram quando foram. Max Verstappen parou na pista e causou bandeira vermelha

2 set 2022 - 08h39
(atualizado às 09h18)
George Russell liderou o primeiro treino livre em Zandvoort
George Russell liderou o primeiro treino livre em Zandvoort
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

GASLY E HERTA DENTRO, SCHUMACHER E RICCIARDO FORA? F1 2023 ENLOUQUECE | TT GP #67

A Mercedes está de volta! Bom, ao menos por uma atividade. As duas Flechas Prateadas sobraram e terminaram nas duas primeiras colocações do treino livre que abriu as atividades de pista do GP da Holanda de Fórmula 1, na manhã desta sexta-feira (2), em Zandvoort. George Russell liderou com direito a quase 0s4 para o melhor colocado de outra equipe, mas ainda contou com Lewis Hamilton aparecendo no segundo posto.

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Não quer dizer, porém, que a Mercedes passou o tempo todo na dianteira. Na realidade, a primeira volta competitiva de Russell apareceu com cerca de 18 minutos restantes no relógio — e Hamilton demorou mais. Mas depois que engrenaram uma sequência de voltas de pneus macios, desbancaram a competição com facilidade. Russell andou em 1min12s455, 0s240 melhor que Lewis.

O terceiro posto foi de Carlos Sainz, com a Ferrari, que passou boa parte do treino na dianteira. Atrás de Sainz, o top-10 ainda contou com Lando Norris, Daniel Ricciardo, Charles Leclerc, Sergio Pérez, Fernando Alonso, Esteban Ocon e Alexander Albon.

O líder do campeonato, Max Verstappen, teve problemas de transmissão, parou o carro na pista na metade inicial do treino e causou uma bandeira vermelha que durou quase dez minutos. De quebra, ficou fora da pista até o fim da sessão.

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O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Holanda de Fórmula 1. Logo mais, o TL2 está marcado para as 11h [de Brasília, GMT-3].

Lewis Hamilton foi o segundo colocado do TL1 (Foto: Mercedes)

Confira como foi o TL1:

Se havia a preocupação de chuva para começar o fim de semana do GP da Holanda, os ânimos foram acalmados quando a sexta-feira amanheceu: nenhuma chance de água na pista ao longo do dia e caminho livre para bastante quilometragem de pilotos e equipes nas duas atividades iniciais em Zandvoort.

Momentos antes da bandeira verde, houve ainda um pequeno teste da zona de DRS na última curva do circuito. Apenas uma checagem de segurança por conta da mudança dos locais da zona de abertura da asa móvel na corrida deste ano. Outra questão em teoria ligada à segurança foi o aviso ao público que chegava em Zandvoort para que entregassem os sinalizadores ao entrar. Não parecia muito efetivo.

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Quando a bandeira verde pintou, bastante gente já resolveu tomar a pista para os testes iniciais. O primeiro a liderar na leva de abertura do treino livre foi Fernando Alonso, que andava na casa de 1min17s. Voltas ainda muito altas, porém. Max Verstappen tinha de lidar com um tráfego causado por Lance Stroll que atrapalhava a primeira tentativa.

Mick Schumacher, que está com futuro na Fórmula 1 em voga, causou rápida bandeira amarela ao escapar da pista para um desfile na brita de mentira. Enquanto isso, os pneus macios ainda não apareciam. Alonso andara de médios, ao passo que Lance Norris tomou a ponta com os pneus duros. Com dez minutos de sessão, o piloto da McLaren tinha a frente com 1min15s646.

Mas, com bastante gente na pista, as voltas caíam. Verstappen saltou rapidamente para a ponta antes de ser superado por Daniel Ricciardo, mas recuperou o posto no giro seguinte. Com 1min14s714, impôs uma vantagem de 0s5.

Max Verstappen teve problemas no carro (Foto: Reprodução/F1TV)

E a participação dele terminaria em seguida. Enquanto contornava o traçado de casa no giro posterior, Verstappen teve problemas e teve de parar o carro da Red Bull bem na temida curva angulada, a três. Max saiu do carro e causou bandeira vermelha. Mais tarde, a equipe avisou que se tratava de um problema de transmissão. De qualquer forma, o treino estava parado.

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Durante os dez minutos seguintes, a única ação na F1 foi um aviso de que Schumacher talvez tivesse saído do pit-lane com bandeira vermelha. Antes do retorno das atividades, porém, a conclusão de que sequer haveria investigação. Valtteri Bottas foi quem saiu na frente para, com cerca de 40 minutos do treino ainda no relógio, voltar a agitar o traçado.

Logo, pneus macios. Era hora da borracha de faixa vermelha que, neste fim de semana de gama mais dura trazida pela Pirelli, é o pneu C3. Alonso pulou para a dianteira com 1min13s635. Alexander Albon embarcava na mesma e logo aparecia no segundo posto. Neste momento, no entanto, os tempos despencavam. Assim foi durante alguns minutos.

Até que Carlos Sainz fez o motor Ferrari roncar. Ao anotar 1min12s845, parou com a troca de guarda na liderança por algum tempo. Norris surgia em segundo quando a marca de metade do treino apareceu. Além dos dois, Ricciardo, Alonso, Sergio Pérez, Schumacher, Esteban Ocon, Albon, Verstappen e Kevin Magnussen fechavam o top-10. Um começo que indicava boa briga entre McLaren e Alpine.

O nome de Verstappen deixou o top-10 ainda com 25 minutos de treino pela frente. Magnussen primeiro melhorou o tempo dele e passou, mas o golpe final viria de Yuki Tsunoda e da AlphaTauri. O que rolava com o outro carro da Red Bull, aliás? Sem brilhar nem um pouco, Pérez ainda aparecia errando e saindo da pista.

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Alexander Albon voltou a andar entre os dez primeiros (Foto: Williams)

Quem também estava sumida era a Mercedes. Lewis Hamilton e George Russell chegaram a Zandvoort com boas expectativas sobre o desempenho que podiam ter, mas ainda estavam fora do radar após 40 minutos. Charles Leclerc, porém, aparecia ao anotar volta de pneus macios. Mesmo assim, ainda saltou somente para quase 0s3 atrás de Sainz, no quarto posto.

A Mercedes apareceu de vez com pouco mais de 15 minutos para o final. Russell pulou ao terceiro posto quando andou de macios, algo que Hamilton, no 18º lugar, não fizera até aquele momento. Assim como ele, Verstappen, Sebastian Vettel e Guanyu Zhou — esse último com pouco tempo na pista no TL1 — também não tinham tentado.

Russell permaneceu na pista para um segundo esforço de pneus macios e, quando cravou, não teve jeito: mandou o W13 ao tempo de 1min12s455 e tomou a liderança de Sainz. Hamilton veio a reboque, colocou 1min12s695 na tabela de tempos e assumiu o segundo lugar. Enquanto Pierre Gasly escapava da pista e jogava poeira para o alto, a Mercedes passava a controlar as ações em Zandvoort.

Na verdade, os dois pilotos da Mercedes andaram na contramão dos demais, que já não aparentavam muita sede de volta rápida nos últimos minutos. Assim, nada mudou. Russell e Hamilton ficaram na frente de Sainz, Norris, Ricciardo, Leclerc, Pérez, Alonso, Ocon e Albon num top-10 bem delineado para as principais equipes do grid e com o tailandês entrando no espaço de Verstappen.

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F1 2022, GP da Holanda, Zandvoort, TL1:

1 G RUSSELL Mercedes 1:12.455   29
2 L HAMILTON Mercedes 1:12.695 +0.240 28
3 C SAINZ Ferrari 1:12.845 +0.390 30
4 L NORRIS McLaren Mercedes 1:12.929 +0.474 32
5 D RICCIARDO McLaren Mercedes 1:13.077 +0.622 31
6 C LECLERC Ferrari 1:13.127 +0.672 30
7 S PÉREZ Red Bull 1:13.416 +0.961 30
8 F ALONSO Alpine 1:13.633 +1.178 31
9 E OCON Alpine 1:13.963 +1.508 33
10 A ALBON Williams Mercedes 1:14.063 +1.608 29
11 M SCHUMACHER Haas Ferrari 1:14.163 +1.708 29
12 L STROLL Aston Martin Mercedes 1:14.257 +1.802 30
13 K MAGNUSSEN Haas Ferrari 1:14.405 +1.950 31
14 P GASLY AlphaTauri Honda 1:14.474 +2.019 28
15 S VETTEL Aston Martin Mercedes 1:14.500 +2.045 28
16 G ZHOU Alfa Romeo Ferrari 1:14.534 +2.079 18
17 Y TSUNODA AlphaTauri Honda 1:14.630 +2.175 31
18 V BOTTAS Alfa Romeo Ferrari 1:14.695 +2.240 22
19 M VERSTAPPEN Red Bull 1:14.714 +2.259 7
20 N LATIFI Williams Mercedes 1:15.122 +2.667 33

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