A decisão da Red Bull de promover Isack Hadjar à Fórmula 1 em 2025 promete reacender uma das rivalidades mais intensas do automobilismo recente. Após protagonizar uma batalha acirrada contra o brasileiro Gabriel Bortoleto pelo título da Fórmula 2 em 2024, o francês agora terá a chance de levar essa disputa ao nível máximo do esporte.
Hadjar, vice-campeão da F2, será companheiro de Yuki Tsunoda na RB, marcando mais uma jogada ousada da Red Bull, conhecida por apostar alto em jovens talentos. No entanto, essa escolha também levanta dúvidas sobre a capacidade de Hadjar de suportar a pressão, especialmente em uma equipe que historicamente tem pouca paciência para desempenhos abaixo do esperado.
O confronto com Bortoleto, que estreia na Sauber ao lado do experiente Nico Hülkenberg, é apenas um dos ingredientes que tornam a temporada de 2025 tão aguardada. A rivalidade entre os dois foi o ponto alto da Fórmula 2 em 2024, e agora será revivida em um cenário ainda mais competitivo e desafiador. A ascensão de ambos representa a renovação do grid, que contará com outros estreantes de destaque, como Andrea Kimi Antonelli (Mercedes) e Jack Doohan (Alpine).
No entanto, a promoção de Hadjar também evidencia a postura implacável da Red Bull. A possível saída de Sergio Pérez, que pode ser deslocado para um cargo de reserva ou embaixador, reforça a cultura de resultados imediatos na equipe. Mesmo pilotos experientes, como o mexicano, não estão imunes às mudanças quando o desempenho fica aquém das expectativas.
Hadjar terá que provar que está à altura da responsabilidade, especialmente em um ambiente tão exigente. Seu histórico de rivalidade com Bortoleto certamente adiciona uma narrativa extra ao campeonato, mas também coloca ainda mais pressão sobre seus ombros. A Fórmula 1 2025 promete não apenas novas disputas, mas também o desenvolvimento de histórias que podem moldar o futuro da categoria.
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