O Brasil desceu mais uma vez com a equipe de Bobsled 4-man e não conseguiu tirar a diferença de 0.59 segundo para se classificar à final da categoria. Na madrugada deste domingo, o time brasileiro formado por Edson Bindilatti, Edson Martins, Odirlei Pessoni e Rafael Souza realizou a terceira descida e cravou o tempo de 49s80, terminando em 23º lugar.
Mesmo não se classificando para a final, a colocação conquistada é a melhor da história do País. Além disso, a descida do domingo foi a mais rápida da equipe na competição. Os atletas esperavam conseguir o resultado, mas reconhecem o desempenho apresentado. "Hoje nós mostramos que estamos evoluindo. Com essa colocação inédita, conseguimos provar que somos capazes de fazer um bom resultado, superando equipes tradicionais no bobsled mundial. Evoluímos muito neste ciclo, estamos andando muito perto das principais potências. Mesmo nos Jogos Olímpicos de Sochi, a gente ainda ficava muito distante deles e agora isso não acontece mais. Mesmo sem ter neve, os esportes de inverno estão evoluindo a cada dia no Brasil, mostrando que temos potencial", completou.Odirlei Pessoni.
O 23º lugar colocou o Brasil na frente de República Tcheca, Austrália, China, Itália, Croácia e Romênia. Capitão do time, Edson Bindilatti projeta uma evolução ainda maior para os Jogos de Pequim, em 2022. "Quero chegar na próxima Olimpíada sem a menor dúvida de que vamos conseguir ficar entre os 15 melhores. Aqui na Coreia nós mostramos que temos condição para isso. Por isso fizemos a melhor colocação da história", disse.
No topo do pódio, a Alemanha, tradicional na modalidade, conquistou o ouro, com o tempo de 3min15s85 após quatro descidas. A medalha de prata foi compartilhada pela segunda equipe da Alemanha e pela Coreia do Sul. As duas terminaram as quatro descidas com o mesmo tempo total (3min16s68). Pelo empate na prata, não houve medalhista de bronze.