A partida que marcou a estreia do técnico Renato Paiva no comando do Botafogo deixou boa impressão. Seu time soube ser mais dinâmico, marcou bem no meio-campo e explorou as costas dos laterais palmeirenses.
O empate sem gols não condiz com a atuação do Alvinegro na tarde do último domingo. O atual campeão do Brasileirão e da Libertadores foi superior em campo e criou mais oportunidades que seu rival.
Dinâmica do ataque
O portuguêsoptou em mandar a campo um ataque formado por Igor Jesus, Artur e Savarino. A escolha surtiu muito efeito e o Alvingero conseguiu pressionar a saída de bola do rival.
Sempre que recuperava a bola, o camisa 99 era acionado, conseguindo encontrar bons passes durante o jogo e gerar perigo. O camisa 7 também foi bem e foi a principal válvula de escape pelos lados do campo. Por outro lado, o venezuelano teve um dia pouco inspirado e perdeu três chances claras.
Trinca no meio e boa marcação
Apesar de ter mais volume de jogo, a equipe de Renato Paiva não controlava a posse de bola, mas valorizava quando tinha. A escolha do português em começar com a trinca de volantes formada por Patrick de Paula, Gregore e Marlon Freitas surtiu efeito e o Alvinegro conseguiu controlar as zonas no campo.
O sistema defensivo fez um bom jogo e conseguiu conter o ataque palestrino. Éstevão foi o jogador mais perigoso e teve marcação dobrada pelo lado esquerdo, e Alex Telles recebeu ajuda do sistema defensivo. Outra exceção foi a chance de Flaco López no finalzinho da partida. O argentino recebeu, driblou Jair e parou na grande defesa de John.
Os primeiros 90 minutos da era Renato Paiva no Botafogo deixaram uma boa impressão. Sua equipe foi superior ao Palmeiras e poderia muito bem ter vencido a partida.
No meio da semana, o Alvinegro começa sua caminhada na Libertadores e entrará em campo na quarta-feira (2), quando enfrentará a Universidad de Chile, em Santiago, às 21h30 (horário de Brasília).
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