Além de artilheiro do Brasil e maior goleador do Botafogo na história da Copa Libertadores, com oito gols, o ponta de lança Júnior Santos é resenha pura. Na noite desta quarta-feira (20), em entrevista à TV oficial do clube, o Raio se aventurou no rap, mostrou que é bom de rima e até se divertiu ao lembrar do início (nada fácil) no Mais Tradicional.
O Jacaré chegou ao Botafogo na metade de 2022, por empréstimo junto ao Sanfrecce, do Japão. Logo na estreia, meteu um dos gols do Alvinegro no empate diante do Juventude por 2 a 2, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pelo Brasileiro. Mas perdeu outros também, irritou a galera e levou o carimbo de um jogador folclórico. Aquele aliás, capaz de provocar amor e ódio, na mesma medida.
"Eu estava vendo dois goleiros e abafando rápido. Muito estranho. Eram 11h. Estava há três dias no Brasil, vindo do Japão. Tinha, então, que jogar bem todos os jogos, não podia errar um passe e estar num dia mau. Era craque ou bagre. Achei resenha um pouco no começo, mas, depois, achava que as pessoas não me davam o valor devido", afirmou o Cisne Negro e rei dos apelidos.
Na sequência, Júnior Santos, mudou o tom.
"Trabalho, me esforço, acho que jogo bem. Não achava justo, mas não interfere nada em minha vida, sempre penso no trabalho, sou esse cara que motiva meus companheiros com positividade", emendou o Anjo das Pernas Confusas.
Ao fim de 2022, Júnior Santos saiu do Botafogo, voltou para o Japão, passou pelo Fortaleza e parou no Glorioso novamente. Agora, o Jacaré está novamente à vontade.
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