A conquista da Copa Libertadores da América pelo Botafogo não é só um título. E está longe disso. É o reencontro de um clube com a grandeza da sua história, com a paixão dos seus torcedores. Por longos anos de frustrações, muitos tentaram diminuir o tamanho do Glorioso. Aqueles que insistem tolamente em achar que o futebol começou ontem.
O clube de General Severiano é protagonista na história do futebol brasileiro. Na verdade, a consagrada Amarelinha mundo afora deveria ter como marca o preto e o branco de Botafogo e Santos, os verdadeiros fundadores do prestígio do nosso futebol.
Garrincha, Nilton Santos, Didi, Amarildo, Jairzinho, Zagallo, Pelé, Carlos Alberto Torres, Mauro, Zito… para os imediatistas, os sem-passado, talvez isso nada signifique. São tolos, aqueles que veem obras de Michelangelo, Leonardo da Vinci, Picasso e Van Gogh como algo qualquer, que não percebem o tamanho do que está diante dos próprios olhos. Que se recusam a ouvir obras de Mozart, Chopin, Beethoven, Villa-Lobos.
Personagens do Botafogo de 2024 se juntam a nomes históricos
Ser torcedor do Glorioso é viver em um mundo de amor incondicional. Como uma vez escreveu um anônimo poeta das arquibancadas no pior momento do clube: 'Eu não amo a Série A. Eu amo o Botafogo'. É sobre isso, simplesmente assim. Agora, a nomes históricos se juntam outros, como Luiz Henrique, Almada, Igor Jesus, Marlon, Barboza… afinal, são campeões da América! Merecem…
Se o Botafogo vai seguir no trilho dos títulos tendo John Textor como proprietário, não é o mais importante. Para os próprios torcedores, o amor ao clube é e sempre será eterno. Afinal, a estrela solitária e o seu brilho os chamaram e os atraíram. Foram escolhidos e vivem essa paixão. Pena de quem acha que o futebol é feito só de conquistas. Sempre estarão longe de serem craques nas arquibancadas!
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