Há menos de um mês, um torcedor do Botafogo viralizou com um vídeo em que assistia a um jogo no Nilton Santos de sua varanda. Vizinho do estádio, Daniel Cardoso, desde então, vem tendo alguns obstáculos para ir ao estádio ou mesmo usar seu "camarote". Desde o post (veja abaixo), afinal, a família teve compromissos exatamente nos horários dos últimos jogos, contra Internacional e Bahia. Neste sábado, às 21h, no clássico contra o Flamengo, o alvinegro trava sua maior batalha: driblar o aniversário de casamento com a esposa Karine.
Segundo Daniel, a sexta à noite e parte do sábado foram dedicados a programas de casal. Mas ainda não teve a liberação oficial. Sócio do programa "Camisa 7", ele fez o "check-in" para garantir o ingresso e está ansioso para voltar ao Niltão, o que não faz desde julho.
"Estou em um dilema. Foi só sair aquele vídeo que eu parei de ir aos jogos. E esse sábado é nosso aniversário de casamento. Então a minha mulher está bolada só de eu cogitar ir para jogo. Estou no trabalho aqui para tentar convencê-la, deixá-la bem feliz e ver se Deus toca o coraçãozinho dela", brincou o alvinegro, que teve aniversário do afilhado e um chá de fraldas nos fins de semana de bola rolando no estádio.
MUDANÇA PARA O 'CAMAROTE'
A família se mudou para o apartamento atual em dezembro. De acordo com Daniel, até havia outros imóveis mais baratos no edifício, mas sem vista privilegiada para o novo tapetinho. Então, não teve dúvidas e fez um investimento um pouco maior.
O privilégio vem rendendo alguns pedidos de visita de amigos e familiares. Porém, não são para as partidas do Glorioso. E sim, para os shows que voltaram a ocorrer com frequência no estádio, como Taylor Swift, RBD e, principalmente, o Coldplay.
Na noite do vídeo que viralizou, o filho Vicente estava com febre. Dessa forma, Daniel combinou com a esposa que ficaria em casa. Isso não o impediu de vibrar, ao vivo do "camarote", com os gols na vitória sobre o Guaraní-PAR, pelas oitavas da Copa Sul-Americana.
"Como um bom botafoguense supersticioso, pensava se daria mais sorte ver daqui de casa ou manter no estádio. Mas a fase está tão boa que se eu assistir o jogo do mercado, da farmácia, o Botafogo vai ganhar", diz, confiante.
HISTÓRIA COM O BOTAFOGO
A relação com a estrela solitária vem de berço. Afinal, o pai de Daniel foi botaguense de vanguarda e, mesmo em épocas de maus resultados, não deixava de levar o filho para os estádios, com o objetivo de garantir mais um torcedor na família.
"Meu pai é botafoguense. Sempre foi daqueles enjoados. E me levava aos jogos, sempre assistia comigo. Então o Botafogo sempre foi muito presente na minha vida. Brinco que ele fez o 'trabalho' certinho, porque nunca questionei. E depois de mais velho me aproximei ainda mais. Ia aos jogos e me ferrava para voltar para casa em São Gonçalo. Aos poucos, vim chegando mais perto do estádio, primeiro morando no Riachuelo e agora estou em frente. E claro que a escolha tem a ver com o Botafogo, né", explicou Daniel.
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