Terminou neste final de semana a edição histórica do Pan-Americano de Va´a, realizado no Maracanã do Va´a, a cidade de Niterói, com sede na praia de São Francisco.
O evento contou com uma estrutura impressionante com arquibancadas para o público, áreas dedicadas aos atletas, expositores, um estúdio de tatuagem e apresentações musicais. Foram cerca de 800 atletas de oito países - Argentina, Chile, Guiana Francesa, México, Panamá, Peru, Rapa Nui e Brasil. A equipe do Tahiti teve atletas e equipes convidadas.
O Brasil venceu a maioria das competições e totalizou 125 medalhas sendo 57 de Ouro, 39 de Prata e 29 de Bronze. O Chile ficou em segundo lugar no quadro geral com oito de Ouro, oito de Prata e dez de Bronze . A equipe de Rapa Nui teve quatro de Ouro, quatro de Prata e cinco de Bronze. A Argentina faturou um Ouro , quatro Pratas e dois Bronzes. A equipe peruana teve seis medalhas e o Panamá uma. México e Guiana Francesa terminaram sem medalhas
O Campeonato Panamericano de Va'a 2024, realizado em Niterói, foi um marco para o esporte no Brasil. Com a participação de mais de 800 atletas de oito países, o evento destacou-se pelo recorde de medalhas conquistadas pelo Brasil, incluindo mais de 50 ouros. "Isso demonstra o crescimento do esporte no país e sua força em termos de performance. Estamos mais do que preparados para receber o Mundial em 2025, na mesma raia, mostrando ao mundo nossa capacidade de organização e planejamento", afirmou Jefferson Cabral, presidente da Confederação Brasileira de Va'a (CBVAA).
A expectativa para o Mundial, que será realizado em agosto de 2025, é de reunir mais de três mil atletas de cerca de 40 nações, celebrando o espírito Aloha e o conceito de Ohana, a família unida em torno do Va'a. O Panamericano serviu como vitrine para o Brasil no cenário mundial e recebeu elogios da Federação Internacional de Va'a (IVF). "Quero parabenizar a CBVAA, a Federação do Rio de Janeiro e os órgãos públicos de Niterói, que viabilizaram a realização deste evento de sucesso", concluiu Cabral.
Com o Panamericano como referência, o Mundial de 2025 já desponta como uma oportunidade histórica para o Brasil reforçar sua liderança e o espírito de acolhimento no esporte.