As vitórias nos amistosos recentes sobre o Catar (2 a 0) e Honduras (7 a 0) entram no rol dos triunfos da Seleção brasileira às vésperas de uma Copa América. Tem sido assim o saldo da equipe pelo menos nas últimas dez edições da competição. Sair-se bem nos amistosos não significa, entretanto, sucesso quando o jogo vale três pontos e a possibilidade de brigar mais à frente por um título.
Na preparação para a última Copa América, em 2016, nos EUA, o Brasil derrotou o Panamá por 2 a 0. Nos dias que antecederam à Copa América realizada um ano antes, no Chile, venceu México (2 a 0) e Honduras (1 a 0).
Voltando mais no tempo, nos amistosos preparatórios de 2011, para a competição que seria realizada na Argentina, enfrentou duas vezes a Holanda, com um empate (0 a 0) e o placar favorável de 1 a 0 na outra partida.
Pouco antes da edição de 2007, na Venezuela, a Seleção brasileira atuou duas vezes, com dois empates – Inglaterra (1 a 1) e Turquia (0 a 0).
Já em 2004, os amistosos para a Copa América no Peru foram contra a França (0 a 0) e seleção da Catalunha (5 a 2 para o Brasil). Em 2001, não houve nenhum jogo que visasse diretamente ao ajuste da equipe para o torneio – o time emendou o fim da Copa das Confederações, no Japão, com uma partida das eliminatórias do Mundial, e a estreia na Copa América.
Para a edição paraguaia da Copa, em 1999, o Brasil fez três amistosos (2 a 2 e 3 a 1 na Holanda e 3 a 0 na Letônia). Quatro anos antes, a oito dias do início da Copa América no Uruguai, venceu a Polônia por 2 a 1. Já em 1993, na Copa América no Equador, não teve tempo de jogar nenhum amistoso. Por sua vez, em 2001, ganhou da Bulgária (3 a 0) e empatou com a Argentina (1 a 1), duas semanas antes da primeira rodada da Copa América no Chile.
Ou seja, considerando -se apenas os amistosos da Seleção que contaram como preparativos para as últimas dez edições da Copa América, o Brasil se mostrou imbatível.
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