O desempenho do Brasil no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, em Liverpool, na Inglaterra, foi histórico. Com uma medalha de ouro e duas de bronze, os ginastas brasileiros têm muitos motivos para se orgulhar dos resultados conquistados no torneio.
A equipe brasileira ficou na quinta posição do quadro de medalhas, colocação que já havia conseguido em outras edições, mas foi a primeira vez que conquistou três medalhas. Duas delas vieram com Rebeca Andrade e uma com Arthur Nory.
O primeiro grande feito brasileiro na competição veio na disputa por equipes entre as mulheres. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Carolyne Pedro colocaram o país na quarta posição - melhor desempenho da história na categoria - apenas um ponto atrás do terceiro colocado, o Canadá.
Rebeca Andrade também foi a primeira brasileira na história a conseguir o ouro mais importante da competição: o do individual geral. A conquista dá à atleta o título de ginasta mais completa do mundo.
Nas disputas por aparelhos, os brasileiros alcançaram seis decisões - três delas com Rebeca Andrade. No solo, o Brasil chegou com duas atletas, Rebeca e Flávia, mas a segunda não conseguiu competir por causa de uma lesão.
Contando todas as finais, o Brasil chegou a doze vagas: no solo com Rebeca e Flávia, na trave e nas barras assimétricas com Rebeca, no salto com Caio Souza, na barra fixa com Arthur Nory, no individual geral com Rebeca, Flávia, Caio e Diogo Soares e por equipes no feminino e no masculino.
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