A lesão no joelho esquerdo sofrida pelo atacante Neymar durante a derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai pelas Eliminatórias foi motivo de grande preocupação no vestiário após a partida no estádio Centenário, em Montevidéu.
As primeiras avaliações feitas pela equipe médica do Brasil foram pouco animadoras e dão sinais de alta gravidade e necessidade de cirurgia. Ainda assim, o médico Rodrigo Lasmar prefere ter cautela e aguardar os exames de imagem que serão feitos nesta quarta-feira (18), em São Paulo.
Inicialmente, o problema físico é tratado como uma entorse no joelho. A preocupação é com a sensibilidade da região lesionada, que faz com que Neymar não consiga colocar os pés nos chão. O atleta deixou o estádio, na capital uruguaia, de muletas e com a perna esquerda imobilizada.
A comoção com a lesão de Neymar, no entanto, vai além da equipe médica, mas se estende aos jogadores. O camisa 10 ficou bastante abatido, pois nunca passou por contusões no joelho. Ele teme ficar mais do que seis meses afastado dos gramados, tempo máximo que o atacante esteve 'de molho' por conta de lesão - entre fevereiro e setembro deste ano, após passar por uma cirurgia para reparação dos ligamentos do tornozelo direito.
A princípio, a lesão sofrida por Neymar já alterou a programação pessoal do jogador, que voltaria para a Arábia Saudita, onde ficaria à disposição do Al-Hilal para o jogo contra o Al Khaleej, pelo campeonato local. Porém, com o problema, ele permanecerá no Brasil até ter mais clareza da gravidade da contusão, se haverá necessidade de realizar algum procedimento cirúrgico e se ele será realizado em território brasileiro ou árabe.