A situação em torno de Rogério Caboclo teve novos desdobramentos. De acordo com a "Folha de S. Paulo", o presidente afastado da CBF enviou uma petição à Comissão de Ética da entidade na qual solicita a anulação de sua suspensão e também que ele seja reconduzido ao cargo.
Seu afastamento por 30 dias aconteceu no dia 6 de junho, motivada por denúncias de assédio moral e sexual conta uma funcionária da CBF. No pedido, que foi enviado na última sexta-feira, Caboclo alega que não há previsão legal no estatuto nem no código de ética para sua suspensão.
Seus advogados compararam estatutos da Fifa e da Conmebol que preveem explicitamente suspensão para envolvidos em processos ético-disciplinares. Enquanto isto, os regulamentos da CBF são omissos. Os dispositivos do estatuto citados na decisão não se refeririam a prerrogativas da comissão de ética, mas de outras instâncias da entidade máxima do futebol nacional.
Advogados do cartola consideram seu afastamento necessário uma vez que a "denunciante já apresentou provas e prestou depoimento, tendo sido também realizada a oitiva de diversas testemunhas". Rogério Caboclo se tornou na última terça-feira alvo de processo por assédio moral de um diretor da CBF.