As carreiras de Zagallo e Carlos Alberto Parreira caminharam juntas em muitos momentos da história. Afinal, Parreira foi preparador na Copa de 1970, em que Zagallo era técnico da Seleção Brasileira. Assim, a dobradinha se repetiu em 1974. E os papéis de comando ou de função auxiliar se inverteram nas Copas de 1994 e 2006, quando Parreira era o treinador do Brasil, tendo Zagallo nos bastidores, atuando como parceiro na formação da equipe.
Dessa forma, diante de tantas décadas de amizade - e de uma vasta experiência de trabalho conjunto - não é de se estranhar a emoção de Parreira ao falar da morte do Velho Lobo. Assim, ele enalteceu a qualidade de Zagallo no futebol. Inclusive, destacando a sua visão revolucionária do esquema de jogo. Além disso, exaltou a amizade duradoura que ficará eternamente em sua memória.
Afirmando à ESPN que Zagallo foi o "Pelé dos treinadores", Parreira enfatizou inovações do Lobo. Afinal, segundo ele, o amigo tinha visão única e revolucionária do esporte.
Declarações de Parreira sobre o amigo e companheiro
"Um amigo sensacional, uma pessoa insubstituível, e para o futebol brasileiro uma das maiores cabeças pensantes".
"O maior técnico da história do futebol brasileiro. O cara que revolucionou o futebol. O criador do 4-3-3. Todo mundo jogava no 4-2-4".
"O Zagallo sempre foi um cara à frente do seu tempo em matéria de tática. Defender e atacar com a máxima eficiência, isso eu aprendi com eles 50 e poucos anos atrás".
"Os times do Zagallo eram organizados com e sem a bola. Ninguém jamais fez tão bem quanto ele. Um vencedor, um homem que conquistou tudo"
"Eu sempre me senti um privilegiado em poder trabalhar com o Zagallo. Quantas pessoas no mundo gostariam de estar ao seu lado, uma figura daquele tamanho. O Zagallo foi o Pelé dos teinadores".
"As coisas que eu sei hoje, as coisas que eu aprendi, eu devo ao Zagallo. Ele vai levar minha gratidão pelo resto da vida".
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