O amistoso da Seleção Brasileira feminina em novembro do ano passado ficou marcado por um menino ser obrigado a entrar só de cueca na NeoQuímica Arena. O pequeno torcedor Leo foi de conjunto do Corinthians, mas por questões de segurança a organização proibiu a entrada de torcedores com camisas de clubes do coração. Diante disso, o menino só ficou de cueca para acessar ao estádio com sua família.
Com o fato que gerou tanta repercussão negativa, as mães do menino, Bruna Matia e Beatriz Mancini, processam a CBF e a Arena Corinthians pelo constrangimento causado por ocasião do jogo entre Brasil e Japão, em 30 de novembro do ano passado. A informação foi divulgada inicialmente pelo O Globo.
A família cobra R$ 56 mil de indenização por danos morais diante da "evidente a humilhação sofrida pelas partes, o constrangimento e a violência moral realizada".
Diversos torcedores foram proibidos de entrar no estádio com peças de seus times do coração. No caso de Bruna, Beatriz e a da criança de 4 anos, a organização obrigou que todos retirassem as peças com referências ao Corinthians.
No dia da partida, a CBF informou que a "decisão de proibir a entrada de torcedores com camisa de clubes não partiu da Confederação". O Corinthians, por sua vez, disse ter cedido o estádio para o amistoso da Seleção Brasileira Feminina e que o evento é "promovido e de responsabilidade da CBF".