O técnico Tite, até segunda ordem, continuará no comando da Seleção brasileira. É isso o que quer Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF banido do futebol pela Fifa em 2018, mas que detém o controle da entidade.
Ele já passou essa orientação ao coronel Antônio Nunes, presidente interino da CBF, que segue sua cartilha. Para Del Nero, Tite deve continuar seu trabalho até a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e não pode ser julgado por uma derrota para a Argentina, como a que ocorreu na final da Copa América, sábado (10), no Maracanã.
Por enquanto, o “ex-dirigente” dá prioridade a uma outra questão, a de se livrar definitivamente de Rogério Caboclo na CBF – este está afastado da presidência temporariamente por causa de acusação de assédio sexual e moral contra uma funcionária da entidade. Caboclo nega que tenha cometido tais atos.
Tite foi muito criticado por parte da imprensa e torcedores após o revés contra a Argentina. O que pesa contra ele é o futebol pouco vistoso, europeizado em exagero, produzido pela Seleção notadamente depois do Mundial de 2018, na Rússia. Uma seleção que abriu mão de sua essência e que só tem um jogador que usa o recurso do drible, no caso, Neymar.