Enfrentar o México no Estádio Castelão leva mais do que boas lembranças à Seleção. A reedição do confronto da Copa das Confederações nesta terça-feira, exatamente no mesmo estádio, acionará na memória dos jogadores brasileiros elementos que ajudam a explicar a formação do grupo que conquistou o evento-teste e ganhou corpo para disputar a Copa do Mundo.
Após vencer a estreia em Brasília, a Seleção desembarcou em Fortaleza e acompanhou da cidade o crescimento em todo o País do movimento iniciado em São Paulo contra o aumento na passagem de transportes públicos. David Luiz e Hulk se posicionaram sobre o tema com uma clareza poucas vezes vista no futebol. “Bate um pouco de vontade de ir às ruas”, disse Hulk.
Os fatos devolveram à Seleção um ambiente político, e a partida do dia 19 de junho ganhou uma conotação que transcendia o futebol. Enquanto do lado de fora do Castelão manifestantes entravam em confrontos violentos com a Polícia, o público cearense recepcionou o time com um ambiente incandescente, com faixas de protesto contra o que se vivia no País e de apoio à Seleção.
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O Hino Nacional começou a ser executado, os jogadores se abraçaram e o canto não cessou com o corte da música instrumental. A continuação até o fim da primeira parte em plenos pulmões transformou-se em um marco desta Seleção, como se um manifesto tivesse sido feito por meio do hino.
“O Brasil quando joga no Nordeste, fecha. Tudo começou na Copa das Confederações. Quando começou o hino foi maravilhoso", relembrou Hulk, que ainda contou que a cidade deu à Seleção um ambiente familiar nos dias em que ficou hospedada no Marina Park, hotel que voltou a recebê-los nesta passagem.
Em campo, o Brasil promoveu uma blitz contra o México, venceu o jogo e embalou para a conquista do título. No dia seguinte, já em Salvador, a Seleção viu os protestos chegar ao auge e fazer a ponto de a Fifa cogitar o cancelamento da Copa das Confederações. O torneio teve sequência e o grupo campeão foi formado.
Um ano depois, a força do hino ainda move a Seleção. Na abertura contra a Croácia, o canto à capela foi repetido pelos paulistas, mas meio que na marra, sem a espontaneidade do ato em Fortaleza. De qualquer forma o espírito daquele dia 19 de junho foi mantido.
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Hoje o País ainda lida com protestos contra a Copa e por melhorias em outros setores, mas sem a abrangência e força de 2013. Não existe aquela efervescência, todos os jogos até o momento foram disputados sem ocorrências graves no lado externo e não há dúvidas de que o Mundial chegará ao seu fim. Mas a Seleção espera manter a chama acesa naqueles três dias em Fortaleza.
O time que enfrentará o México deve ser o mesmo - Hulk é dúvida por problema físico. Hoje resta menos dúvidas em relação à força da Seleção, mas o desafio de uma Copa do Mundo é infinitamente maior do que a Copa das Confederações. Os brasileiros desembarcaram em Fortaleza no último domingo com a esperança de renovarem as forças na cidade para a reta final de uma caminhada que pode levar à consagração.
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Nesta quarta-feira, o Brasil venceu o México nesta quarta-feira, por 2 a 0, no Castelão, em Fortaleza; o placar foi aberto aos 9min do primeiro tempo, com gol de Neymar. O segundo gol veio aos 48min do segundo tempo, com Jô
Foto: Ricardo Matsukawa
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Seleção Brasileira saiu do campo do Castelão vitoriosa
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O time, reunido, celebra a vitória
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O time comemora o segundo gol da partida, aos 48min do segundo tempo
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Jô, Daniel Alves e Neymar festejam o gol da vitória
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Jô saiu do banco no segundo tempo e anotou seu segundo gol no torneio - ele também havia marcado o terceiro da vitória por 3 a 0 sobre o Japão
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Agora, o Brasil já está classificado para a próxima fase, já que a Itália bateu o Japão depois
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O Brasil havia perdido os dois últimos jogos contra o México em Copas das Confederações: na final de 1999 e na fase de grupos de 2005
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Neymar havia feito o primeiro gol do jogo aos 9min, de voleio com a perna esquerda
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Neymar comemorou fazendo símbolo de raça para a torcida no Castelão
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Com os braços abertos, Neymar chama a torcida na hora da comemoração
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Brasileiros fazem a defesa da bola na área
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Júlio César prepara a defesa, enquanto Fred e Paulinho tentam cortar
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Brasileiros disputam a bola na área
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Corona entrega luvas para a gandula
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David Luiz usa uma gaze no nariz para conter o sangue; o jogador se machucou durante a partida
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Felipão observa disputa entre Neymar e Mier
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O técnico reclama a falta
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Hernanes é marcado por dois jogadores da equipe adversária
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Neymar ginga para cima do marcador mexicano
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O atacante segue marcado por dois
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Rodriguez marca o camisa 10 da Seleção Brasileira
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Paulinho chuta para o gol, e Salcido tenta bloquear
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Paulinho se choca com Guardado
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Corona fecha o ângulo para o chute de Neymar
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Corona sai para cortar o cruzamento
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Daniel Alves afasta a bola
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Daniel Alves choca com Torres e vai ao chão
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O camisa 2 da Seleção Brasileira desarma a jogada mexicana
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Daniel Alves e Guardado entram na disputa
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De la Torre observa o desempenho da equipe
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Fred pega a chuteira que ficou caída no gramado
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Hulk domina, mas chuta para fora
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Hulk e Paulinho de olho no lance
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Neymar cabeceia e deixa a marcação para trás
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O atacante é cercado por três da equipe adversária
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O camisa 10 grita pedindo a bola
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Thiago Silva se dirige à área e quase marca
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O técnico da Alemanha, Joachim Löw, assiste à disputa entre Brasil e México
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, acompanha a partida ao lado de dirigentes
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Jogadores disputam a bola na área
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Corona tenta sair jogando com o pé, e Fred aperta o goleiro mexicano
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David Luiz se machuca e tem que sair do campo carregado na maca
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Daniel Alves tenta sair da marcação de Guardado
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Hulk faz o drible
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Oscar faz a marcação em Hiram Mier
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Luiz Gustavo tenta roubar a bola de flores
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Marcelo afasta a bola
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Neymar faz a cobrança da falta
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Salcido e Flores partem pra cima de Oscar
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Oscar e Flores brigam pela bola
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Paulinho e Torrado disputam o domínio da bola
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David Luiz entra na dividida com Gerardo Flores
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Joachim Löw, técnico da Alemanha, e o ex-jogador Cafu, assistem à partida
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Felipão orienta a equipe
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Júlio César salta e faz a defesa
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Neymar sai na frente na disputa com Giovani
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O atacante acaba tropeçando no meio-campista Andres Guardado, que estava no chão
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Thiago Silva grita, fazendo a defesa ao lado de Júlio César