No desembarque na manhã desta segunda-feira, os jogadores da Seleção Brasileira que conquistaram o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio se esquivaram da polêmica sobre o uso da camisa da CBF no momento em que receberam as medalhas. O fato causou um desconforto, uma vez que o uniforme de jogo é patrocinado pela Nike, enquanto o casaco do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é fornecido pela chinesa Peak.
"Isso é assunto da CBF e do presidente, então eles resolvem. Não quero me intrometer nisso", disse Gabriel Menino, que também foi acompanhado por Claudinho, que está trocando o RB Bragantino pelo Zenit, da Rússia:
"Esse assunto fica para a CBF, o mais importante no pódio era a medalha e nós conquistamos a de ouro", afirmou.
"Isso é melhor deixar para a CBF falar", comentou Lucão, goleiro do Vasco.
Na Rio-2016, o material esportivo dos atletas era fornecido pela Nike, mas o contrato não foi renovado para o atual ciclo olímpico. No entanto, a CBF desafiou o COB e resolveu expor a marca do uniforme de jogo, o que é proibido pelas regras do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Com isso, o COB pode sofrer uma punição após ter pedido para que a CBF orientasse os jogadores a vestirem os agasalhos da Peak e não serem atendidos. Além disso, o Comitê também pode perder o patrocínio da atual fornecedora de material.