Militão mostra ser um dos líderes do elenco e fala sobre volta de lesão

Aos 26 anos, o defensor é um dos jogadores com mais jogos no elenco, sendo um dos remanescentes do título da Copa América de 2019. Militão também comentou sobre seu processo de recuperação do joelho e revelou que estar de volta a seleção era o seu maior objetivo.

18 jun 2024 - 15h39
(atualizado às 15h39)
Foto: Rafael Ribeiro/CBF / Esporte News Mundo

Duante a preparação para a estreia da seleção brasileira na Copa América, o zagueiro Éder Militão concedeu coletiva de imprensa e falou sobre sua liderança e o retorno de lesão. Aos 26 anos, o defensor é um dos jogadores com mais jogos no elenco, sendo um dos remanescentes do título da Copa América de 2019. Militão também comentou sobre seu processo de recuperação do joelho e revelou que estar de volta a seleção era o seu maior objetivo. Veja os principais trechos da entrevista:

Sobre sua experiência e aprendizados que pode passar para os mais jovens

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"Foi até um dos meus primeiros anos aqui na seleção. Fico muito feliz de ter (conquistado) uma Copa América, de ter um título pela nossa seleção e o que eu posso passar é manter a nossa união. Todo esse tempo da seleção que eu estou aqui, a nossa união, a nossa alegria e o conjunto que a gente tem durante todo esse tempo. Entram jogadores e saem jogadores e continua a mesma alegria a mesma dinâmica. É levar isso para dentro de campo porque uma Copa América jogos curtos são coisas decididas nos detalhes."

Sobre a importância da estreia contra a Costa Rica

"Não só estreia, mas como qualquer jogo que a gente faz é para ganhar. A gente é motivado a isso, porque estar vestindo essa camisa muito pesada, é uma camiseta acostumada sempre a ganhar. Então a gente tem que estar preparado para isso independente do adversário."

Sobre os meses fora dos gramados devido à lesão no joelho

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"Foram momentos muito difíceis, porque você tá costumado a ter uma rotina de acordar cedo, estar ali com companheiros no clube fazendo aquilo ali que você gosta e de repente uma das piores lesões que se pode ter, acaba te deixando 7 meses parado. Nos primeiros meses depender 100% de ajuda é uma coisa muito difícil para o mental, tem que estar muito forte porque são coisas que você fica se perguntando o porquê de estar acontecendo com você. Você tá no seu melhor momento ali e de repente você acaba tendo uma infelicidade de ter uma grave lesão. Então o mental tem que estar muito forte e graças a Deus tive o apoio da minha família e de companhe do clube, também de fisios para dar volta por cima."

Sobre a vontade de voltar a atuar pela seleção brasileira nesta Copa América

Minha meta era voltar bem independente do tempo, porque eu queria estar aqui para ajudar na Copa América de alguma forma. Então o meu pensamento era mais na Copa América, tinha deixado bem claro para ele (fisioterapeuta do Real Madrid), porque era uma competição que eu queria estar e queria fazer parte desse grupo outra vez, porque fiquei fora de convocação de Diniz e da primeira convocação do Dorival.

Sobre a concorrência e novos zagueiros na seleção

Eu fico muito feliz de estar dando sequência na seleção, de estar podendo fazer parte desse projeto e fico muito feliz também que tenham vindo outros jogadores. Durante todo esse tempo que fiquei fora, também veio Beraldo, tem Bremer, veio Fabrício Bruno e eu acho que é muito bom ter bastante concorrência, também isso é bom para te motivar e buscar trabalho e respeitar os companheiros.

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