Ministro critica protestos contra Confederações na véspera do torneio

14 jun 2013 - 19h25
(atualizado às 19h30)

Na véspera da abertura da Copa das Confederações, em Brasília, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticou manifestações contrárias aos grandes eventos esportivos que pararam o trânsito na capital federal na manhã desta sexta-feira, na região do Estádio Mané Garrincha. Segundo o ministro, "há direito de as pessoas se manifestarem desde que não incorram em abusos".

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"A liberdade de manifestação é garantida, isso temos de assegurar. O que não podemos ter nunca é liberdade de expressão prejudicando o direto de outros, abusando dessa liberdade que a Constituição dá", avaliou Cardozo. "Estamos preparados para enfrentar as situações de segurança dos grandes eventos garantindo essa possibilidade", garantiu.

Pela manhã, os manifestantes queimaram pneus, o que resultou em uma densa cortina de fumaça preta, que podia ser vista a metros de distância do local. Apesar disso, o movimento é pacífico e não houve confronto com a polícia.

A lista de reivindicações dos manifestantes tem mais de 10 itens, e inclui: pedido de auditoria externas nas contas do Mané Garrincha e compromisso de não privatização do local, construção de habitações populares, compromisso da Terracap (companhia imobiliária do DF) de suspender licitação de terras públicas para que essas áreas sejam destinadas à construção de moradias populares, construção de mais áreas de lazer no DF, reforma das calçadas da cidade e estruturação dos plantões dos conselhos tutelares, entre outros.

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"É evidente que existem pessoas que talvez não quisessem grandes eventos no Brasil. Eu acho que seria equivocado fazê-lo, embora a maioria festejou quando nós trouxemos a Copa do Mundo para cá e a Olimpíada para cá. Há direito de as pessoas se manifestarem desde que não incorram em abusos", disse o ministro.

Na avalição de José Eduardo Cardozo, os manifestantes não devem prejudicar a imagem do Brasil. "Se as pessoas quiserem manifestar relativamente a sua contrariedade a grandes eventos ou qualquer coisa, têm direito de fazê-lo, mas nunca prejudicando a imagem do País, nunca criando uma conturbação à ordem pública", disse.

Tabela para rodapé

Fonte: Terra
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