Ausente da despedida do jogo do Brasil pelas eliminatórias do Mundial do Catar, contra a Bolívia, em La Paz, nesta terça-feira, Neymar coleciona punições que o deixaram fora de várias partidas oficiais da Seleção ao longo dos últimos anos. Desta vez, nem viajou para o país vizinho por ter recebido o terceiro cartão amarelo na semana passada, quando o time venceu o Chile por 4 a 0, no Maracanã.
Completou assim o sétimo desfalque desde 2015 pela equipe em razão de suas reações em campo – advertido por exagero nas reclamações ou, o que se deu em maior parte, por ter entrado em conflito com algum adversário.
Na Copa América de 2015, o jogador foi suspenso por quatro partidas por ter sido expulso contra a Colômbia, em junho daquele ano – chutou a bola num atleta do outro time após o apito final e ofendeu o árbitro chileno Enrique Osses na entrada do túnel.
Depois, em outubro de 2016, após três cartões amarelos, ficou fora de confronto com a Venezuela, na cidade de Mérida, pelas eliminatórias do Mundial da Rússia, em 2018. Mais recentemente, em outubro do ano passado, já na disputa por classificação à Copa do Catar, não participou de novo jogo contra a Venezuela, em Caracas, pelo mesmo motivo.
Agora, numa repetição dos incidentes, desfalcará o Brasil em La Paz. Curioso é que essas três punições, pontuais, evitaram duas viagens, distantes e cansativas, para a Venezuela e outra para a Bolívia.