A Seleção Brasileira chegou ao Catar como uma das principais favoritas ao título. Após as vitórias seguras nas duas primeiras partidas, a confiança em uma eventual sexta conquista mundial aumentou. Porém, Tite não quer falar de favoritismo e prefere exaltar o grupo.
O treinador do Brasil argumentou que o foco está na preparação da equipe e que não consegue acompanhar os principais adversários na Copa do Mundo: "O Brasil tem 26 grandes jogadores e uma grande equipe. Não tenho tempo para acompanhar os jogos. Eu até me desculpei em cima de uma tragédia no Brasil, eu não tinha informação verdadeira, tamanho o foco, envolvimento e responsabilidade que temos. Estamos centrados nisso."
Na véspera do duelo contra Camarões, Tite lembrou da declaração de um ex-técnico que dizia que "tem três [jogadores] que vão estar em campo para decidir o jogo".
"Nos dois últimos jogos, cinco entraram quando o jogo já estava encaminhado, e quatro entraram para modificar o jogo. Essa é a representação. Vou ter que colocar 11, mas a vontade era colocar mais pela qualidade que eles têm, analisou.
Sem querer falar em titulares e reservas, o comandante da Seleção reforçou os sinais enviados durante o jogo. "O campo fala, a bola fala. Alguém entendia que o Rodrygo podia ser tão usado como foi? Mas a bola fala, não tem jeito", explicou.
Tite ainda defendeu Daniel Alves: "Não temos a pretensão de sermos unanimidade, aquilo que representamos fazendo isso com amor, carinho e dedicação. O Dani é um exemplo disso, ele faz tudo isso. Eu respeito muito. Ele transcende o lado futebol, ele é muito mais que jogar futebol."