Veja 7 momentos embaraçosos da torcida em Brasil x México

8 jun 2015 - 11h59
(atualizado às 15h37)

A CBF passou a última semana se orgulhando do número de ingressos vendidos para o jogo Brasil x México, em São Paulo. De acordo com Gilmar Rinaldi e Dunga, era a maior prova de que a torcida não tinha abandonado a Seleção Brasileira, mesmo após o 7 a 1 e os escândalos de corrupção recentes. De fato a quantidade de torcedores e a renda foram impressionantes. Mas na prática o comportamento da torcida foi até embaraçoso em alguns momentos.

Ao todo 34.649 torcedores estiveram no Allianz Parque, que geraram a maior renda da história da arena alviverde. Porém, parte do público mostrou não ter qualquer afinidade com futebol.

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Elenco da Seleção agradece público no Allianz Parque
Elenco da Seleção agradece público no Allianz Parque
Foto: Miguel Schincariol / AFP

Veja os 7 piores momentos dos torcedores brasileiros no jogo:

Silêncio "ensurdecedor"

As manifestações dos torcedores eram muito esporádicas. Em alguns momentos eles até gritavam o nome do Brasil, mas era só. Mesmo o tradicional e chato "eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor" foi ouvido poucas vezes. Um grupo até tentou criar novas músicas e mostrou na porta do estádio, mas ninguém aderiu. As pessoas preferiram ficar em silêncio, mesmo depois do Brasil já ter aberto 2 a 0 no placar.

"Ola" em câmera lenta

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Durante o intervalo, o sistema de som do Allianz Parque fez algumas intervenções para manter a torcida animada. Mas uma delas foi extremamente infeliz: criar uma "ola" em câmera lenta, ao som de valsa. Nada que combinasse com um estádio de futebol. Pior: os torcedores não ajustaram o ritmo, o que gerou diversas repetições, com a intenção de enfim dar certo e ficar bonito. Não deu.

Confusão com nomes

Antes do jogo começar, quando a escalação do Brasil foi anunciada no sistema de som, o meia do Shakhtar Donetsk, Fred, foi um dos mais vaiados. Em um primeiro momento, foi dificil entender o por quê, já que ele é pouco conhecido e tem pouca experiência na Seleção. Mas o que aconteceu é que a torcida confundiu o meio-campista Fred com o centroavante do Fluminense.

Fred, o volante, durante o jogo
Foto: Miguel Schincariol / AFP

Gritos palmeirenses

Como o jogo aconteceu no Allianz Parque, a torcida palmeirense "invadiu" o jogo do Brasil e até cantou os gritos em apoio ao seu time. E houve dois momentos mais curiosos por causa disso: primeiro, pouco antes de sair o gol de Philippe Coutinho, parte da torcida estava cantando "vamos ganhar, porco". E no segundo tempo, quando muitos passaram a gritar "olê, porco", os torcedores de times adversários se cansaram e resolveram vaiar os palmeirenses.

Vaias a Elias

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Elias foi o melhor jogador da Seleção Brasileira na partida, mas mesmo assim saiu vaiado. Após participar dos dois gols do Brasil, os palmeirenses resolveram criticar o volante apenas porque ele é corintiano. A impressão é que todo mundo esqueceu que estava ali para ver o jogo da Seleção.

Elias foi vaiado mesmo após ótima atuação
Foto: Leo Correa/ Mowa Press / Divulgação

Gracinhas para o placar

Antes do jogo, para entreter a torcida, o placar do Allianz Parque costuma mostrar os torcedores, inclusive ilustrando as imagens com "Figuraça", "câmera do beijo", entre outras legendas e brincadeiras. Porém, o problema é que isso se estendeu ao longo do jogo e muitos torcedores pareciam mais preocupados em aparecer no telão do que em ver o jogo. Em muitos casos era perceptível como os torcedores só sorriam ao ver que estavam sendo filmados.

Gandula

No final do segundo tempo, a torcida começou a gritar "gandula", por causa da beleza de umas das mulheres que estava recolocando as bolas em campo. Difícil saber se ela gostou ou não. Pode ter encarado como um elogio, como um assédio ou até como machismo. Mas é lamentável porque não tinha nada a ver com o jogo, em um momento no qual o Brasil precisava ser acordado pela torcida para jogar melhor.

Bônus: motivos para elogiar

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Nem só de críticas vive a torcida. Também houve motivo para ela ser elogiada: o grande respeito mostrado diante dos mexicanos. Dessa vez os brasileiros não vaiaram o hino adversário, como fizeram em alguns momentos até na Copa do Mundo. Além disso, havia mexicanos "infiltrados" em todas partes do estádio, mas não houve qualquer confusão registrada.

Fonte: Terra
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