Ainda na expectativa de receber liberdade condicional, Daniel Alves agora espera o resultado de uma análise de imagens captadas por câmeras de segurança que será feita pelos juízes espanhóis. Os magistrados assistirão a uma gravação de 26 horas da boate Sutton, onde o brasileiro teria estuprado uma jovem em uma festa no final do ano passado.
Na semana passada, o Ministério Público espanhol recusou mais um pedido de liberdade feito pela defesa de Dani Alves. Assim como no momento em que foi determinada a prisão preventiva, no dia 20 de janeiro, a promotoria entendeu que há risco de o brasileiro fugir do país.
Para argumentar a favor da liberdade de Daniel, os advogados do brasileiro enviaram à Justiça um relatório com mais de 200 páginas. A imprensa espanhola informou que a defesa do jogador também adotou como estratégia para justificar a libertação do atleta a presença da sua família na Espanha. Nesta quarta-feira, jornais espanhóis também apontaram que os advogados estão apostando em um depoimento dado pela prima da vítima para tentar provar a inocência do ex-Barcelona.
No último dia 17 de abril, Daniel Alves apresentou o quarto depoimento diferente sobre o caso, no qual reforçou a versão de que a relação sexual ocorrida na boate Sutton foi consentida.
RELEMBRE O CASO
Daniel Alves está preso preventivamente na Espanha desde o dia 20 de janeiro. O jogador teria agredido sexualmente uma mulher de 23 anos em uma festa no dia 30 de dezembro do ano passado. A Justiça espanhola ordenou a prisão do atleta depois de ouvir depoimentos contraditórios do brasileiro.
Inicialmente, Daniel Alves foi preso no Centro Penitenciário Brians I, mas foi transferido para o Brians II três dias depois da detenção. A cadeia fica localizada no município Sant Esteve Sesrovires, a 40 km de Barcelona.