O Fluminense venceu o Al-Ahly com autoridade. Foi a confirmação de que o supercampeão da África não pode nunca ser favorito contra o atual campeão da Conmebol Libertadores. O Tricolor é bem superior ao time de um tal de Percy Tau. Olha o que o Marcelo fez com o ‘craque’ sul-africano. Um drible humilhante, pênalti legal e gol de Arias. Passou fácil. Nelson Rodrigues iria nos lembrar sobre o complexo de vira-lata, algo que o Flu não teve na semifinal do Mundial. Esse sentimento assola o país desde a derrota do Brasil para o Uruguai por 2 a 1 na Copa do Mundo de 1950.
Esse sentimento retornou com força no dia 8 de julho de 2014 quando a seleção brasileira foi goleada pela Alemanha por 7 a 1, em pleno Mineirão, na fase semifinal da Copa daquele ano.
O Complexo de “Cachorro de Rua” vem à tona também com derrotas vergonhosas do Internacional, Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG nas semifinais de edições passadas do Mundial.
O Fluminense passou sufoco no primeiro tempo? Não foi bem assim. Fabio fez uma defesa fantástica (nada milagrosa), mas o Tricolor acertou duas bolas na trave. É normal o goleiro do Flu ter sempre uma intervenção difícil. De acordo com o esquema do Diniz, a vida é assim. Linha alta, e Marcelo e Felipe Melo com idades avançadas precisando correr para fechar a defesa. Sempre foi assim. Não é novidade.
Na segunda etapa, o Flu se mostrou muito superior ao Al-Ahly. Martinelli fez grande partida. Arias e André, principalmente o colombiano, jogaram em bom nível. John Kennedy entrou muito bem novamente, marcando o segundo gol.
Enfim, é isso. Nada de complexo de vira-lata. O Tricolor venceu com justiça e é finalista.
Abraços.