A Conmebol multou o Boca Juniors em 30 mil dólares (R$ 144 mil, na cotação atual) por conta de gestos racistas feito pelo torcedor Leonardo Ponzo à torcida do Corinthians, no último dia 26 de abril, no confronto entre os times pela terceira rodada da Libertadores, na Neo Química Arena.
Ponzo foi flagrado por torcedores corintianos, que registraram as imagens e denunciaram. Ele foi detido, mas nem chegou a ser encarcerado na sede de Dope-SP, além de ter a sua fiança paga pelo consulado argentino, segundo informações colhidas pela reportagem à época.
No último dia 9 de maio, a Conmebol aumentou a punição para casos de racismo de 30 para 100 mil dólares (R$ 480 mil, na cotação atual). Porém, como o ocorrido na arena corintiana ocorreu antes da mudança no Código Disciplinar, o caso foi julgado internamente nos moldes antigos.
O Corinthians voltou a enfrentar o Boca, na última terça-feira (17), dessa vez na Bombonera, em Buenos Aires, e novos atos de racismo de torcedores xeneizes foram registrados. Esse episódio já foi levado para a entidade máxima do futebol Sul-Americano e será analisado já dentro da alteração da regra.
Há a possibilidade do Boca Juniors ser punido com o fechamento de portões ou interdição parcial do seu estádio já para as fases finais da Libertadores, caso o clube argentino avance, ou da Copa Sul-Americana, caso os 'azuis y oro' fiquem pelo caminho na Liberta, mas como terceiro colocado no grupo E.