O Corinthians está na expectativa pela concretização daquela que talvez seja a melhor notícia do ano para o clube e para os seus torcedores, que é o retorno do público para a Neo Química Arena, marcado para o dia 5 de outubro, próxima terça-feira, contra o Bahia, pela 24ª rodada do Brasileirão-2021. A diretoria trata essa esperada volta como um reforço dentro e fora de campo.
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Desde o fim de fevereiro jogando sem torcida em seu estádio, o Timão vem sofrendo com a falta da força da Fiel, tanto é que o desempenho atual como mandante é o pior desde a inauguração da Arena, em 2014. A presença desse 12º jogador, portanto, é muito aguardada pelos jogadores e pelos dirigentes, que acreditam que o retrospecto em casa melhorará significativamente.
- Vai ser um entusiasmo, uma força diferenciada, nosso torcedor está retornando, nossos atletas estavam esperando por esse momento, nós estamos esperando por esse momento.
- Nosso maior reforço nem sequer chegou e muito em breve será anunciado estamos a conta gotas disso, em um expectativa mais especial possível. Sylvinho está entregando muito bem e desejamos que essa continuidade e longevidade e gerem os resultado, que fatalmente acontecerão - disse Alessandro, em entrevista coletiva na última quinta-feira.
Esse reforço, tão aclamado pelo gerente de futebol, não é um novo grande jogador, como os quatro que já vieram, mas sim o torcedor, que voltará para a Neo Química Arena com status de maior contratação da temporada.
- Literalmente estamos ansiosos com o nosso maior reforço, que é o torcedor. Esse é o maior reforço do Corinthians para 2021, contra o Bahia teremos alguns deles e daqui a pouco a casa vai estar cheia - completou o dirigente.
De fato ainda não haverá casa cheia em Itaquera, já que será liberada a venda para somente 30% da capacidade total do estádio, que corresponde a cerca de 15 mil lugares. Mesmo não tendo lotação máxima, o efeito esportivo é considerado essencial, mas não só, pois o efeito financeiro também será um diferencial. Pela primeira vez em mais de um ano e meio, haverá faturamento.
Isso se dá não apenas pela volta da bilheteria, mas também pelo iminente acordo do clube com a Caixa por conta da dívida relacionada à construção do estádio, que permitirá que pelo próximos dois anos o dinheiro da renda líquida dos jogos possa ir para os cofres corintianos. Algo que não acontecia, pois tudo seguia direto para o fundo que administra a Arena. O período servirá para que se junte dinheiro para pagar parcelas anuais da dívida a partir de 2023.
- Como foi divulgado pelo Duílio, até pelo Andrés na época, o último acordo que foi feito para dois anos em que as receitas do estádio fossem 100% do clube. Estamos prestes a fazer um novo o acordo com a Caixa, então nos próximos jogos a receita será 100% do clube - afirmou Roberto de Andrade, em coletiva.
O clube ainda não divulgou quanto cobrará do torcedor o preço do ingresso para esse retorno do público para a Neo Química Arena. Segundo a média de renda líquida dos últimos anos (2019, 2018 e 2017), a bilheteria com 30% do público deve render cerca de R$ 340 mil, caso os ingressos não tenham aumento substancial como tem acontecido com outros clubes do país.