O Corinthians enviou, nesta quinta-feira (3), um pedido formal para à Esportes da Sorte, sua patrocinadora máster, pedindo alguns esclarecimentos. O motivo principal é que a empresa não consta na lista do Governo Federal das empresas do setor autorizadas a operar no Brasil e poderia deixar de atuar no país.
A Esportes da Sorte tem até o dia 11 de outubro para resolver o problema. Caso contrário, ela sairá do ar, e o Corinthians será obrigado a tirar a marca da empresa de sua camisa. Apesar do tema ser delicado e deixar o clube em alerta, o Timão se vê respaldado pelo contrato que tem com a patrocinadora.
Há uma cláusula contratual que prevê o pagamento de multa de R$ 100 milhões caso a Esportes da Sorte não tenha licença para operar. O pagamento da indenização precisaria estar sendo feito em até dez dias após o rompimento do contrato. Assim, caso a empresa venha a ser obrigada a fechar no Brasil, o Timão receberia a quantia da patrocinadora pela quebra do acordo.
O Corinthians fechou em julho com a Esportes da Sorte. A empresa fechou acordo com o clube por três anos e se dispôs a pagar R$ 309 milhões para estampar sua marca na camisa alvinegra. Aliás, R$ 57 milhões estava destinado à contratação de um reforço midiático. Assim, o Timão decidiu usar a verba com o holandês Memphis Depay.
Por fim, a casa de apostas diz ter cumprido com todas as exigências para operar no Brasil e alega que está em contato com o Governo para regularizar a sua situação. Contudo, o Corinthians ainda aguarda o desenrolar da história.
Veja a nota do Corinthians
"O Sport Club Corinthians Paulista reafirma sua confiança na Esportes da Sorte, nossa parceira de patrocínio, que vem cumprindo integralmente o contrato. O clube está em contato com a parceira e enviou um pedido de esclarecimentos sobre o status e os próximos passos do processos de regularização da operação. O clube permanece atento a qualquer evolução do caso, sempre priorizando os interesses da instituição e de nossa Fiel Torcida."
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