Duílio foi a Brasília por acordo do Corinthians com a Caixa

Presidente foi atualizado sobre o andamento das documentações e externou a importância do processo ser concretizado o quanto antes

20 ago 2021 - 07h20
(atualizado às 09h37)

Duílio Monteiro Alves esteve em Brasília para tratar sobre o acordo que o Corinthians tem costurado desde o ano passado com a Caixa Econômica Federal referente à Neo Química Arena.

Duilio Monteiro Alves foi negociar a dívida corintiana em Brasília (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Duilio Monteiro Alves foi negociar a dívida corintiana em Brasília (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Foto: LANCE!

A Gazeta Esportiva apurou que a visita do presidente do clube paulista à Capital do país aconteceu na primeira quinzena de julho. No encontro, as bases do contrato foram reforçadas, sem que houvesse qualquer alteração.

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Duílio foi atualizado sobre o andamento das documentações e aproveitou para externar a importância do processo ser concretizado o quanto antes.

O grande problema segue sendo a burocracia. Os departamentos jurídicos estão em "aditivo contratual". Esse processo nada mais é do que a atualização do contrato original, com as mudanças combinadas em novembro de 2020.

Mas, para o novo documento ser oficializado, ele ainda precisa passar por aprovação de órgãos federais.

A peculiaridade da Caixa ser um banco público e os retardamentos causados pela pandemia do coronavírus, no entendimento de quem está participando das tratativas, são os principais fatores para a morosidade do processo.

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Ainda assim, no Corinthians, há tranquilidade sobre o tema, sob a percepção de que a resolução é questão de tempo.

O acordo

O valor estipulado ficou em R$ 569 milhões.

As parcelas serão anuais, com vencimento sempre para novembro e o Corinthians terá de iniciar os pagamentos em 2022.

Antes, o clube tinha até 2028 para quitar a pendência. Neste novo formato, o vencimento da última prestação ficará para 2039.

O Corinthians usará todo o montante recolhido por meio da venda do naming rights do estádio para abater a dívida com a Caixa.

Não a toa, o acordo do clube com o banco terá o mesmo período de validade do contrato do clube com Hypera Pharma.

Os R$ 15 milhões anuais repassados pela empresa farmacêutica serão destinados integralmente à Caixa. Ao fim, serão R$ 300 milhões, sempre corrigidos pelo IGP-M.

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Desta maneira, o Corinthians ficará responsável por R$ 269 milhões, que terão de ser pagos em 18 anos. O valor será corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

As parcelas que o clube assumirá não poderão passar de R$ 38 milhões.

Gazeta Esportiva
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