A diretoria do Corinthians ainda não vê o elenco fechado para essa temporada. O objetivo é reforçar o grupo para a disputa da Libertadores, que para o Timão inicia em abril, com a fase de grupos. Sem pressa para contratar neste momento, o departamento de futebol do clube alvinegro evita olhar o mercado brasileiro.
O objetivo corintiano é compor o plantel com mais dois ou três jogadores, mas que essas peças estejam no nível de serem titulares ou, pelo menos, estejam em condições de brigar pelas suas posições. E o entendimento do departamento de futebol do clube alvinegro é que no Brasil as possibilidades de contratação não elevariam este patamar da equipe.
Dos 18 contratados pela atual gestão corintiana, apenas quatro atuavam no Brasil: Carlos Miguel, Ivan, Matheus Bidu e Bruno Melo. Deles, somente dois estão no clube atualmente, Carlos e Bidu, e nenhum deles chegou com status de grandes reforços, mas, sim, como oportunidades de mercado e apostas.
A avaliação da comissão técnica é que o Corinthians tem uma espinha dorsal qualificada em seu time titular, mas que precisaria de reforços que mantivessem o padrão de atuações para uma temporada longa, que sempre requer trocas durante o processo por conta de problemas como lesões, suspensões, desgastes e até mesmo por conta de trocas técnicas por decisões estratégicas.
Assim, a cautela da direção corintiana está em buscar os reforços em outros mercados, precisando recorrer ao poder de barganha e à criatividade na hora de negociar. Até porque soma-se a prioridade em busca de atletas que atuem fora do Brasil, a necessidade de que eles não tenham a idade tão avançada, pois o elenco do Timão já é repleto de veteranos.
No cenário europeu, a estratégia é visualizar jogadores que estão em baixa nos seus clubes, mas que tem um histórico positivo na América do Sul. Já em mercados alternativos, como o árabe e o asiático, a ideia é buscar jogadores brasileiros ou de algum outro país sul-americano que esteja afim de voltar para a sua terra natal ou algum lugar próximo.