Matheus Donelli voltou a entrar em campo pelo Corinthians nesta quarta-feira, 19, contra o Internacional, pela 10ª rodada do Campeonato, após 704 dias de sua última partida, disputada contra o Ceará em 16 de julho de 2022. O goleiro de 22 anos substituiu Carlos Miguel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo na partida contra o São Paulo e que pode deixar o Timão rumo ao Nottingham Forest (Inglaterra).
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Com a chance de se tornar titular no clube do Parque São Jorge, o jovem tem uma história com algumas curiosidades. Em conversa com o site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2019, ele revelou que queria seguir uma profissão longe de campo quando criança, a de lixeiro.
“Que eu queria ser lixeiro quando era criança. Eu era amigo dos lixeiros lá onde eu morava. Eu adorava quando eles passavam lá na frente de casa. Eu achava super legal correr atrás do caminhão e pular”, contou o goleiro, que defendeu a Seleção Brasileira nas categorias de base.
Apesar da vontade de infância, o camisa 32 respondeu na conversa com a CBF que, se não fosse jogador, gostaria de ser dirigente de futebol. Além dos desejos para a carreira, ele também apontou Cássio, ex-companheiro de Corinthians, como o grande ídolo e o pai, Eduardo, como seu herói.
A idolatria de Cássio não é por acaso. Donelli chegou ao Parque São Jorge em 2013, quando tinha apenas 11 anos de idade, e cresceu acompanhando o ídolo no alvinegro. Sua estreia na equipe profissional aconteceu no dia 3 de março de 2021, contra o Palmeiras, aos 18 anos. Desde então, entrou em campo em dez partidas.
Em paralelo a sua trajetória no Corinthians, o goleiro defendeu a Seleção Brasileira nas categorias de base. Em 2019, ele foi campeão da Copa do Mundo Sub-17 e conquistou o prêmio Luva de Ouro da competição.
Agora, de volta a campo pelo Timão, Donelli sabe que terá uma longa trajetória na equipe. Ele recentemente renovou contrato com a equipe até junho de 2028.