2019 já é o ano mais conturbado da carreira de Neymar

6 jun 2019 - 12h31

Uma lesão no tornozelo direito e seu corte da Seleção Brasileira são mais duas derrotas de Neymar neste ano. Até agora, desde que deslanchou no futebol pelo Santos, em 2009, o atacante jamais viveu uma temporada tão conturbada, com polêmicas dentro e fora de campo que vão se avolumando a cada dia.

Neymar, durante treino da Seleção Brasileira na Granja Comary, em Teresópolis
Neymar, durante treino da Seleção Brasileira na Granja Comary, em Teresópolis
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Resta saber a extensão do problema médico. De todo modo, 2019 já é um ano praticamente perdido pelo jogador.

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Ele já havia ficado fora da partida que eliminou o PSG na Liga dos Campeões (contra o Manchester United), em março, porque estava se recuperando de fratura num osso do pé direito, o que o levou a desfalcar seu time várias vezes no ano.

Ainda teve contra si uma suspensão de três jogos imposta pela Uefa por ter criticado a arbitragem instantes depois daquele jogo. Isso significa que só vai poder voltar a atuar, na mesma competição, apenas na quarta rodada da fase de grupos, na edição 2019/2020 da Liga dos Campeões. Ou seja, no começo de novembro.

Já em outubro, na decisão da Supercopa da França, na China, Neymar estará obrigatoriamente ausente, devido a uma outra suspensão, dessa vez em razão de um soco que ele deu no rosto de um torcedor no Stade de France, no final de abril.

Antes de tudo isso, em agosto, o PSG vai ter pela frente o início do Campeonato Francês e ninguém sabe ainda se o clube poderá contar com o atacante nas primeiras rodadas.

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Com a acusação de ter cometido um estupro em maio, em Paris, e também investigado por suposto crime de informática, ao publicar fotos íntimas da modelo com quem se relacionou, Neymar apostava numa grande participação com a Seleção na Copa América para tentar dar a volta por cima.

A ruptura dos ligamentos do tornozelo durante o amistoso do Brasil com o Catar, na noite dessa quarta, em Brasília, vai obrigá-lo a refazer sua estratégia para lidar com tantas adversidades – notadamente as que o ameaçam de ser condenado pela Justiça. Vai ficar no País? Vai voltar para a França? Vai 'sumir' por um tempo? As respostas a essas perguntas talvez nem ele tenha no momento.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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