A demissão antes de ser oficializado como diretor de futebol do Cruzeiro parece ainda repercutir mal com o executivo Alexandre Mattos. Em uma rede social, o ex-dirigente se pronunciou em relação às contratações feitas pelo Cruzeiro em dezembro, quando ele atuava nos bastidores. Com a nova gestão da Raposa, os os reforços têm permanência incerta.
O time celeste quer um corte brusco de custos para viabilizar o clube como empresa. Daí, está negociando os atuais contratos e dos reforços para que se adequem ao novo modelo financeiro que será imposto. Foram contratados os zagueiro Maicon e Sidnei, o goleiro Jailson, o lateral Pará, os meios de campo Machado, Fernando Neto, Pedro Castro, João Paulo, além do atacante Edu. Todos os acordos estão sob análise.
Mattos afirmou que os reforços foram buscados a pedido da comissão técnica, ainda com Vanderlei Luxemburgo, e com a permissão do presidente Sérgio Santos Rodrigues, que estipulou um orçamento mensal de R$ 4,5 milhões para 2022. Mas, Ronaldo quer um corte de dois terços na folha e vai aplicar nesse início de gestão um "choque de gestão" no time azul.
-Foi tudo dentro do orçamento do clube, que era de 4,5 (milhões de reais), autorizado pelo presidente, pelo financeiro, pedido pela comissão (técnica). Estava tudo sendo feito de acordo com aquilo que tínhamos. Aliás, o custo iria continuar o mesmo, até porque sairia mais do que isso da folha-disse Mattos.
O dirigente fez a postagem para responder uma acusação de seria responsável pelas contratações feitas até então. Ele se defendeu e elogiou a postura de Ronaldo em cortar custos.
- Irresponsável é quem colocou o clube nessa situação, não quem tenta tirar. Hoje é outra realidade, outro orçamento, outro pensamento, e o torcedor terá que compreender. Quem achou que iria ter injeção sem fim de grana e iria entrar um fundo árabe com bilhões, se enganou. Ronaldo está certíssimo de cortar tudo, agora a cultura e paciência do torcedor estará à prova-concluiu.