O jogo entre Athletico-PR e Cruzeiro, pelo Brasileirão, ficou marcado pela expulsão relâmpago do atacante Rafa Silva, que recebeu o cartão vermelho com apenas três segundos de jogo. Agora, ele esclareceu a situação.
De acordo com o jogador, ele acreditou que haveria uma jogada de bola longa do time adversário e queria evitar, mas foi com muita vontade.
"Eu fiquei mal. Mal para caramba. Me bateram, apedrejaram, e eu fiquei quieto na minha. Não pude me defender em nenhum momento. Acho que foi excesso de vontade, sabe? Porque os caras estavam armando a jogada. Eles estavam falando: 'Segura o Rafa, vamos fazer a jogada'. Eu estava pescando," disse o jogador, inicialmente.
Ele, afinal, lembrou que, ao ver o lance novamente, percebeu que parecia ter sido violento.
"Nessa que saí correndo, os caras começaram a me fechar. Parecia futebol americano. E aí aconteceu o lance. Na hora, nem me liguei. Tanto que fiquei assim: 'Pô, não foi nada'. Depois, vendo o vídeo, parecia que eu queria pegar o cara. Aí ficou feio," finalizou o ex-centroavante do Cruzeiro.
Após a partida, o diretor de futebol Alexandre Mattos, em coletiva de imprensa, ressaltou que a situação era inaceitável e aplicou uma "multa severa" ao jogador.
Apoio
O jogador contou ainda que, após a partida, contou com o apoio da esposa.
"Eu tive que ficar no doping, né? A mulher me pegou: 'Rafa, tem que ficar no doping porque o sorteio só sai aos 30 minutos do segundo tempo'. Fiquei na salinha lá. O roupeiro me deu o telefone. Minha mulher me mandou a mensagem: 'Quer fechar o Instagram?'. Aí caiu a ficha de que o pessoal estava me matando. Não vi televisão, nada," contou.
Rafa Silva não permanecerá na Toca da Raposa II, pois não teve seu contrato renovado.
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