Nesta terça-feira (03), a CBF enviou um ofício aos poderes de Minas Gerais. A entidade solicitou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, válida pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, seja realizada com as duas torcidas no Mineirão, na quarta (04).
Aliás, na última segunda-feira (02), o Estado de Minas Gerais e o Ministério Público decidiram que o jogo deveria ocorrer sem público. A medida excluía tanto torcedores do Cruzeiro quanto do Palmeiras. Em resposta, a CBF declarou surpresa pela falta de comunicação formal da Polícia Militar de Minas Gerais sobre possíveis riscos de segurança. No ofício, a entidade afirmou.
"A CBF sempre atuou em colaboração com as autoridades públicas no tema da segurança das competições. Assim, causou surpresa não termos recebido qualquer notificação oficial da PMMG sobre os riscos associados à presença de torcidas."
A entidade também pediu reconsideração da recomendação inicial
"Solicitamos a reavaliação da manifestação anterior. Caso a PMMG mude sua recomendação, a CBF poderá rever seu posicionamento. Assim, permitiremos a presença de público, incluindo as duas torcidas, respeitando os princípios de isonomia e equilíbrio técnico."
Entenda o motivo da polêmica envolvendo as torcidas dos clubes
Todavia, as diretorias dos clubes se posicionaram contra a decisão de realizar o jogo sem torcida. O duelo é importante para ambos. Afinal, o time busca uma vaga na Libertadores, enquanto o Alviverde ainda sonha com o título do Brasileirão. A decisão de portões fechados foi motivada por um incidente em outubro. Torcedores do Palmeiras emboscaram a torcida do Cruzeiro, resultando na morte de um torcedor cruzeirense e ferimentos em outros. O episódio acirrou o clima de rivalidade, gerando preocupação com a segurança no estádio.
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