Ainda havia uma equação que permitia a alguns cruzeirenses sonhar com o acesso ao final da atual edição da Série B. Se o time vencesse todos os seus jogos, somaria 65 pontos e estaria na briga. O “se” muitas vezes já é indício forte de que algo não vai ser mesmo concretizado. Foi o que se deu nessa terça (12). Com o empate contra o Botafogo (0 a 0), em Minas, caiu por terra a última esperança do Cruzeiro.
Era exatamente essa a palavra-chave do técnico Vanderlei Luxemburgo e dos torcedores mais apaixonados do clube. O discurso deles recorria aos provérbios “enquanto houver vida, há esperança” ou “a esperança é a última que morre”. Pois é, ela morreu no Independência, em Belo Horizonte.
O Cruzeiro melhorou seu rendimento sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Mas fracassou no propósito de deixar para trás o pesadelo da Segunda Divisão. Vai para o terceiro ano seguido na Série B. Está em 11º e pelo menos já se vê livre do risco de queda à Série C, o que seria o maior vexame de sua história.
Não fosse a quantidade de empates, o time poderia estar em situação melhor. A equipe não venceu nem perdeu em 15 partidas do Brasileiro. Foi assim, por exemplo, contra Brasil de Pelotas (0 a 0), Londrina (2 a 2) e Vitória (2 a 2), trio que ocupa o Z-4 da Série B. O outro que está na zona de rebaixamento, o Confiança, foi mais além e venceu o Cruzeiro por 3 a 1, em maio.
